Uma cerveja de corpo, assustando "especialistas" de cervejas que geralmente preferem a bebida fermentada com cevada do que destilados, tendo assim preconceito contra bebidas de forte teor alcoólico. Apesar dos 12%, o sabor é muito evidente, e o teor não sobrepõe o gosto, deixando assim uma bela mistura de bebida altamente alcoólica para amantes da cevada e de "corpo". Porém estas características "não-cervejeiras" (afinal gosto do velha e boa média de 5%) e o alto preço me fez apenas experimentar, e não comprá-la novamente.
Terceira vez que a bebo, desta feita no seu próprio copo. Cada vez mais, começo a entendê-la melhor e, portanto, a bonifica-la por isso. Continua apresentando pouca complexidade, mas vem se mostrando bem menos desequilibrada do que nas provas anteriores. O álcool realmente está bem presente, mas não de uma maneira que estrague a cerveja. Em segundo plano se percebe o malte e, bem no fundo, um leve amargor do lúpulo. Não é uma cerveja fácil, mas tem me conquistado aos poucos. Para amantes de líquidos mais fortes e extravagantes.
Degustada em uma noite fria (7°C) a sensação poderia ser melhor se mais encorpada fosse.
Pouca persistência da espuma, muito pálida. O aroma do álcool sobresai demasiado. Vale a experiência, mas não dá pra praticar.
Se trata de uma Ale bem forte, com grande teor alcoólico e pouca complexidade. Entretanto, não chega a ser tão ruim quanto os confrades pontuaram. Apenas não apresenta muita coisa, mas não tem grandes características negativas também. Enfim, parece ter uma proposta "extrema" mas sem muito esmero. Em comparação com uma Lager igualmente alcoólica, a Samichlaus Helles, perde feio, mas vale a degustação (eu mesmo já a repeti duas vezes).