Triple Secret Des Moines

Dourada, aroma floral que sugere a presença forte de lúpulo herbáceo. No sabor, o malte predomina, mas o amargor busca seu espaço.

Cerveja de coloração dourada, bela! Boa formação de espuma de média persistência. Aroma frutado, maltado, suave e agradável. No sabor, essa cerveja se torna mais complexa, com um ótimo equilíbrio entre o malte, o lúpulo, notas frutadas e o álcool (muito bem inserido). Surpreendeu- me a leveza dela, perante o teor alcoólico de 8%. Uma cerveja leve, muito saborosa e que harmoniza muito bem com queijos.

Cor amarela clara com uma espuma densa e abundante e deixando traços. Tornou-se turva na última vertida.
Bom aroma cítrico, un tanto viciante, com notas de cana de açucar, parece que fizeram dry hopping.
Sabor de mel, dulçor do malte e trigo com toques do licor Cointreau, consequência de seus 8% ABV e lúpulos escolhidos. Retrogosto seco e frutado.
Corpo médio com baixa carbonatação. O trigo a deixou mais arrendodada.
Foi uma surpresa positiva, me lembrou a Duvel Tripel hop edição 2012, embora não do mesmo nível ou complexidade (dado que esta última foi simplesmente extraordinária).
Nunca tive muita sorte com cervejas francesas, incluindo esta cervejaria, esta aqui me trouxe algum “hop”, quero dizer “hope”.

Coloração dourada, turva, colarinho baixo, média densidade, alta carbonatação.

Aroma traz malte e lúpulo, com uma pegada cítrica/ácida, frutado (maçã e uva), caramelo, além de notas características de cervejas tradicionais de trigo, pelo toque de banana, fermento e cravo. Um pouco de álcool aparece principalmente conforme vai esquentando e, somado ao frutado, lembra um pouco um vinho frisante (não tanto quanto a Affligem Tripel)

Sabor repete o aroma, principalmente nos maltes, frutas (também um sabor de pera) e álcool.

Corpo médio, picante, pouco amargo e final suave, doce. Comparada a tripel da Affligem, mostrou-se mais diversa, suave e fiel ao estilo. É uma boa cerveja mas ainda faltam melhorias em alguns pontos para aumentar sua concorrencia com suas irmãs cada vez mais presentes no mercado nacional.

Não que eu seja preconceituoso para com as cervejas da Grain dÓrge, mas escolhi essa exclusivamente pelo rótulo, muito bonito que remonta às tradicionais cervejas monásticas belgas. E ela felizmente não decepcionou! Tem cor de mel e espuma de linda formação e resistência, sujando toda a lateral da taça. O aroma trouxe ésteres e fenóis da melhor qualidade: cravo, mel, fermento, banana e um toque de pimenta. Na boca sua leveza diminui a intensidade dos 8% de graduação alcoólica, mas não encobre o calor deixado por ele! Bem carbonatada e picante, com um delicado toque de amargor de lúpulo. Mais banana e cravo no retrogosto, bem como a sensação quente deixada pela força do álcool. Final seco com amargor persistente. A melhor Grain dÓrge que já provei!