La Trappe Quadrupel Oak Aged

Ficou abaixo das expectativas... achei inferior à quadrupel normal.
Custo-benefício ruim...

De coloração marrom escura, SRM ~35. Espuma de difícil formação e sem persistência. Excelente aroma trazendo frutas vermelhas e álcool. No sabor, início e final doces, levemente ácida, notas de malte de cevada, torrefação, frutas vermelhas e álcool, trazendo uma sensação licorosa e quente, com muito esforço se pode notar notas madeiradas. Sem carbonatação. Encorpada.

Batch 10, pois é... demorei muito para consumir e tenho certeza que a cerveja perdeu a carbonatação original, o que impactou negativamente a degustação. Uma 22C: Wood-Aged Beer que tem potencial, terei que degustá-la novamente em uma próxima ocasião.

Interessante versão da já tradicional La Trappe Quadruppel. O envelhecimento transformou completamente a cerveja base, que na minha opinião ficou quase irreconhecível.

Coloração marrom com espuma de pouca formação e baixíssima duração.
Aroma amadeirado e bastante caramelado.
No paladar ela é muito licorosa. É bem doce e com bons toques amadeirados. O álcool aparece bastante e em certos momentos a cerveja traz uma sensação mais vinificada (lembrando de longe a mesma sensação encontrada na Kasteel Cuvée du Chateau, mas só nesse aspecto relacionado ao vinho).

Foi muito diferente do que eu esperava. Parece um "Licor de Quadruppel" com notas amadeiradas. É uma cerveja muito boa, mas confesso que prefiro sua versão tradicional.

Bebida em uma confraria trapista com todas, até então 8, trapistas do mundo! Foi um encontro ímpar com os confrades Ronan da cerveja Monja, André Aguiar e Alexandre Paixão. Num total de 14 cervejas, algumas das brejas com toda a família trapista reunida.

Esta La Trappe ainda não degustada por mim outrora foi uma das grandes surpresas da noite! Ótima!

-APARÊNCIA: coloração marrom, âmbar, turva, praticamente sem bolhas e sem creme
-AROMA: malte com presença de caramelo, cereais, toffe e frutado intensos, o lúpulo mais leve remetendo a grama; levedo leve mostrando folhas e ácido; ainda trouxe um intenso cheiro de madeira (serragem de mogno)
-SABOR: acompanha o aroma, porém com mais intensidade, equilibra-se levemente em azedo, ácido e amargo, mas o destaque principal foi o doce intenso que não chegou a ser exagerado.
-SENSAÇÃO: licorosa e quase sem crocância, álcool intenso e final adstringente amargo.
-CONJUNTO: como bebemos em conjunto com a La Trappe Quadrupel, pudemos notar a grande diferença entre as duas; a Oak ficou muito acima dela, perdeu apenas na drinkability que não é o forte da Oak. Não entendi porque aqui no site a Oak está com nota inferior, talvez tenha faltado beber as 2 juntas. Fica a dica, vale a pena!

Líquido de coloração castanho-avermelhada, de leve turbidez. Creme bege claro de média formação, mas breve.
No aroma, notas de frutas secas, particularmente tâmaras, frutas vermelhas, baunilha, alguma especiaria (canela talvez), e uma sensação licorosa, remetendo a vinho do Porto. No sabor, as sensações explodem à boca, e se assomam a notas de toffee e castanhas. Aos poucos, notas de malte tostado assomam-se às frutas, e o álcool, esquenta a boca e aveluda o líquido ao longo da degustação. Final frutado com toques tostados, madeira, especiarias, e a amálgama é o aspecto licoroso. Retrogosto longo remetendo a malte tostado e madeira.
A versão Oak Aged incorpora algumas sensações em relação à versão Quadrupel comum através da maturação no que se refere a corpo, apura as notas tanto em aroma quanto em sabor, e trabalha o álcool de modo que torne a cerveja mas licorosa. É sensacional!
Tenho a dizer que já degustei garrafas de diferentes Batches (5, 8, 9), mas creio que a maior diferença entre as garrafas se deu provavelmente pelo histórico das mesmas. Acho que essas garrafas vedadas com rolha sofrem muito com intempéries, e isso é grave, porque esse rótulo se trata de um grande investimento para o aprazimento de apenas 375 ml.
A experiência é válida contanto a garrafa esteja em boas condições. Good luck.