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Bar Brejas comemora primeiro aniversário nesta quinta-feira

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Para marcar a data, a casa abrirá as portas a amigos e clientes e venderá chope Bamberg Rauchbier, medalha de ouro no Mondial de La Biére, a R$ 3,90 a caldeireta
 
No próximo dia 18 de novembro, quinta-feira, o Bar Brejas, reduto dos amantes das cervejas de estirpe, comemorará um ano de atividades em Campinas. Para marcar a data, os proprietários da casa, Mauricio Beltramelli, Fabiana Panobianco e Ricardo Sangion, decidiram repetir a experiência do dia da inauguração. Assim, no lugar de promover uma festa de aniversário tradicional, eles abrirão o boteco aos amigos e clientes para uma confraternização espontânea. E nem mesmo o presente será convencional. Os que aparecerem para o brinde poderão degustar o chope Bamberg Rauchbier, artesanal produzido em Votorantim (SP), a um preço mais do que especial: R$ 3,90 a caldeireta. A breja, que leva maltes importados da Alemanha, defumados em madeira de faia, acaba de faturar a medalha de ouro no Mondial de La Biére, na França.
 
Decorrido um ano, algumas mudanças – para melhor – são perceptíveis aos olhos dos frequentadores do Bar Brejas. No dia da inauguração, a carta de bebidas anunciava como opções duas torneiras de chopes e aproximadamente 30 rótulos de brejas em garrafas. A variedade era bem maior do que a dos demais bares do gênero instalados na região, mas nada que possa ser comparado com a realidade atual. Hoje, os clientes podem escolher entre doze bicas de chope, além de 200 rótulos, originários de 15 países. “Temos a maior carta da Região Metropolitana de Campinas. Entretanto, o que mais nos orgulha não é quantidade, e sim a qualidade. Entre as opções oferecidas aos clientes, estão sempre os melhores produtos em cada estilo”, afirma Beltramelli.
 
O Bar Brejas oferece cervejas para todos os gostos e bolsos. No cardápio há desde descompromissadas Pilsen, passando por estilos frutados de framboesa e cereja, até as nobres e soberbas bebidas feitas por monges na Bélgica. Assim como a variedade de brejas, o público também cresceu ao longo deste ano, a ponto de lotar o bar todos os finais de semana. Atento a essa realidade, que está diretamente vinculada ao novo momento cervejeiro em curso no país, cujo princípio pode ser resumido pelo slogan “beba menos e melhor”, Beltramelli sentiu a necessidade de aprimorar ainda mais os seus conhecimentos sobre o fermentado. Assim, rumou para os EUA, onde se formou Mestre em Estilos de Cerveja, carreira que conta somente com mais dois profissionais no Brasil.
 
É exatamente desse jeito simples que os proprietários do Bar Brejas querem comemorar o primeiro aniversário do estabelecimento: rodeados de amigos, clientes e de cervejas com pedigree. Quem aparecer na casa para apagar as velinhas imaginárias nesta quinta-feira certamente terá a oportunidade de compreender um pouco melhor porque a breja é a bebida mais agregadora de que se tem notícia. Como convém à data, saúde!

Cerveja brasileira ganha mais um prêmio internacional

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bambergrauchbierMais uma vez, são as brejas artesanais brasileiras que recebem prêmios no exterior. E, mais uma vez, a Bamberg Rauchbier, da Cervejaria Bamberg de Votorantim (SP) traz um troféu para terras tupiniquins.

Desta vez, a cerveja, que leva maltes defumados em sua formulação, abiscoitou na Inglaterra o primeiro lugar na categoria Melhor Lager Aromatizada no prestigiado concurso World Beer Awards.

Por sinal, a deliciosa breja já é veterana em prêmios internacionais. Ano passado fez bonito na Alemanha faturando a medalha de prata no European Beer Star na categoria smoked beer e em maio deste ano levou a prata no Australian International Beer Awards 2010, na mesma categoria. A Bamberg Rauchbier ainda é uma das duas únicas brejas brasileiras relacionadas no livro 1001 Beers You Must Taste Before You Die (1001 Cervejas que Você Precisa Experimentar Antes de Morrer).

Isso tudo não é pra menos, já que a cerveja conquista cada vez mais paladares. O sabor de defumado não é fraco, mas também não tão forte como as “top” alemãs do gênero, que podem agredir paladares menos acostumados ao estilo. A coloração é vermelho-escura, e o creme é denso, consistente e persistente. No aroma, sobressai o malte torrado, lembrando caramelo e café. Mas é na boca que o defumado se sobressai mais. O final é longo e também defumado com leveza harmônica, o que confere à breja uma ótima drinkability. Harmoniza bem com pratos fortes como feiojada, porcos e linguiças, além de ser um excelente acompanhamento para um bom charuto.

Comparativo de cervejas do estilo RAUCHBIER

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“Rauch”, em alemão, quer dizer “fumaça”. E é exatamente a partir da fumaça que são elaboradas as cervejas no estilo rauchbier, que levam malte defumado em madeira de faia.

Recentemente, BREJAS cobriu com exclusividade o lançamento da Bamberg Rauchbier, brasileira da paulista Votorantim. A idéia, então,  foi “confrontar” as produções nacionais no estilo (incluindo a blumenauense Eisenbahn Rauchbier), com uma defumada por excelência, a alemã Aecht Schlenkerla Rauchbier Märzen, da cidade bávara de Bamberg, que é vendida por aqui. Nesse teste, pudemos contar com a ilustre presença do Andrea Sacco, do Bar do Italiano, que já é o templo da cerveja no interior paulista.

De início, as semelhanças. As três brejas se enquadram tecnicamente no estilo Classic Rauchbier (22A) do BJCP, apresentando aroma de maltes defumados em diversos graus de intensidade, corpo médio e carbonatação moderada. Todavia, em diversos aspectos, as brejas são bastante diferentes.

A Bamberg Rauchbier, cuja versão long neck acaba de ser lançada, ostenta coloração escura, avermelhada, com um bom creme bege, denso e de média duração, deixando uma camada perene. O defumado, tanto no aroma quanto no paladar, é agradabilíssimo, o que faz crescer a sua drinkability. O conjunto é harmônico e equilibrado, o que confere à breja, segundo o BREJAS, a láurea de melhor rauchbier nacional, ganhando a nota 3,73 no nosso Ranking.

Já a Eisenbahn Rauchbier, na comparação, deixa um pouco a desejar. Isso porque, no aroma e no sabor, apresenta notas tostadas e defumadas bastante mais modestas que a Bamberg e a Schlenkerla. O sabor é forte, e o corpo é bom. Já o amargor remete um pouco à cinza, incomodando o paladar. Não apresenta a mesma complexidade das outras brejas testadas, obtendo a nota 3,13.

Propositalmente, deixamos a Aecht Schlenkerla Rauchbier Märzen para o final da degustação, por já sabermos de antemão a sua força. Para os leitores que ainda não a provaram, o primeiro contato com essa alemã pode agredir um pouco. Imaginem-se cheirando molho barbecue. Esse é o aroma da breja, superdefumado. A coloração é vermelho-escura, e o creme é pouco denso e consistente. O sabor, sensivelmente mais suave, não acompanha a intensidade do aroma. O final é seco, amargo e agradável. Ganha nota 3,60.

Agora é com você, leitor. Já experimentou alguma das rauchbieren testadas pelo BREJAS? Comente!



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