Boon Kriek

Cerveja tipo Lambic Fruit, para muito o pensar é de que seja uma champagne, mas lembra mesmo um frisante, só que de cereja. Uma cerveja para mim mais esperadas, seja pela origem, estilo ou mesmo o nome, mas a coloração vermelhada é bem sugestiva, para um jantar a dois. Infelizmente minha mulher não gostou muito. Merecia mais um pouco de álcool. Boa breja.

Essa fruit lambic verteu um líquido ocre-avermelhado, com boa formação de espuma, mas sem persistência.
Safra 2010.

Aroma de frutas vermelhas ( talvez mais sutil do que o esperado), fermento. No paladar, pouca acidez e predominância do sabor fermentado, um pouco de amora, morango.

O baixo ABV e a ausência total de amargor talvez a façam uma cerveja 'boa para mulheres', iniciantes na degustação cervejeira.

Eu esperava mais acidez, talvez o meu exemplar estivesse comprometido.

Apresentação simpática, com garrafa rolhada.
Coloração acerejada, vermelho grená. Na taça mimetiza vinho tinto.
Espuma rosa, fina e efêmera.
Aroma agradável do dulçor da cereja.
Sabor doce e ácido da cereja, que logo se perde com a textura azeda, citrica e gaseificada que toma conta desta cerva. Conjunto me arremete muito a espumante e frisante, no caso sabor cereja. (Seria uma mistura de keep cooler com espumante e Tang de cereja? kkkkk)
Malte e lúpulo imperceptível, nas 3x que bebi. (será que tem?)
Final bem azedo e adstringente.
Drinkability leve.
Não gostei.

Bebi 3 amostras, em diferentes dias, com diferentes pessoas, a única que aprovou foi minha namorada, que mesmo assim, não achou custo-beneficio nesta. Estou percebendo que não sou fã das lambics.

Safra 2011.

(Safra 2011) Líquido vermelho escuro, creme rosado de ótima formação e média duração, o que acho que é até incomum para o estilo. O aroma lembra na hora cereja é óbvio, mas traz notas menos diretas de azedume, dulçor e, ao menos para mim, um fundinho de fermento (bem peculiar, devo dizer). Na boca, uma honesta continuação do aroma, com predominantes dulçor e azedo, que remetem a cereja e uvas e lembram, em alguns momentos, balas de cereja como Halls. Há algum amargor, mas o azedo permanece até mesmo durante o final, que também carrega um pouco do dulçor do início. Amarra um pouquinho na boca, o que diminui um pouquinho a refrescância, e a carbonatação é apenas média, ou ao menos menor do que eu esperava. Um estilo distinto, que divide muitas opiniões, mas que mostrou, sim, sua identidade de cerveja em vários momentos.