Aparência: mais um divertido rótulo do Duende de Pijama, cultivando sua latada de lúpulo; espuma fina, cremosa e persistente; líquido âmbar claro e turvo. Aroma: malte, frutas vermelhas e lúpulo. Sabor: mantendo o aroma, a combinação é incrível! O retrogosto do lúpulo é longo, comprometeu até a posterior degustação, um erro crasso meu; deveria tê-la deixado por último. Ótimo custo-benefício!
Na taça apresentou um líquido alaranjado, muito turvo e com sedimentos de levedura. Creme Branco de excepcional formação, denso, alto e de boa duração como manda o estilo Tripel. Com formação de laços marcando a parede do copo.
Um aroma agradavelmente frutado (cravo e banana), forte e fresco. Traz com louvor o cítrico com leve azedume, uva verde, laranja madura, um certo toque de pinheiro, mesclado a notas florais com belas doses de ervas. Como alicerce está claramente presente a marca registrada do malte doce de mel esperado das Tripel. Impressiona o Aroma.
No sabor o cítrico e as notas frutadas, do damasco, são arrebatadoras na boca ofuscando um pouco as notas de malte doce o que emerge um potente amargor que é característico das IPAs Americanas e que de certa forma não pressupõe às cervejas Belgas de abadia, todavia está certa dualidade não deixa que tomemos outra noção desta peculiar Tripel de alta lupalagem e certa acidez. Este amargor intenso está muito bem inserido e não sobressai no conjunto o que novamente nos intriga pela magia do mestre cervejeiro que não deixa o estilo Tripel se perder.
O final é muito amargo e bastante seco, não demorando muito tempo o que denota equilíbrio. Pra mim esta bebida consegue ter numa única garrafa o melhor dos dois estilos: Tripel e IPA.
O álcool é praticamente imperceptível no sabor, mas não se engane porque o dragão está lá! Por isso o ABV 9% vem como uma grande surpresa para uma bebida tão refrescante.
Consegue ser, apesar do teor de álcool, ser muito mais equilibrada em termos de refrescância versos profundidade de sabor em comparação com os seus homólogos americanos. Nos mostra uma técnica de fermentação impressionantes e bastante intrigante por este motivo.
Esta valiosa e poderosa cerveja é facilmente bebida num dia quente de verão, mas que a nossa casa deve estar muito perto das nossas pernas devido ao grande teor alcóolico.
Corpo e carbonatação médios e complexidade máxima. Uma cerveja que me curvo pela excelência!
Não sou degustador e não costumo postar comentários, mas deixo aqui meu relato de uma das melhores cervejas que já bebi na vida... ela consegue um equilíbrio incrível entre a lupulação (altíssima, bem amarga e aromas de "ervas") com o malte (uma tripel) e o teor alcoólico (9%)... Impressionante... comprei uma chimay red e uma delirium tremens para beber no mesmo dia... perderam totalmente a graça... acreditem...