Colombina IPA

Localizada na capital Goiânia (GO), foi em 2001 que o senhor João Bosco das Mercês resolveu vender em seu bar uma cerveja feita por ele mesmo. Nascia assim a "Cervejaria Goyaz".

Durante 13 anos a cervejaria fez sucesso na região com seu tradicional chope da casa, o "Mercês". Finalmente, em 2014, já sob o comando da herdeira Patrícia Mercês, a empresa decidiu pôr no mercado a linha de cervejas "especiais" "Colombina". As receitas desenvolvidas pela consultora Kátia Jorge valorizam a cultura goiana de modo que cada uma delas inclua um ingrediente local.

A "Colombina IPA" é uma 'India Pale Ale' feita com a adição de rapadura "Moça Branca" - uma iguaria típica do cerrado produzida artesanalmente na cidade de Nerópolis, interior do estado. Além disso, ela passa por 'dry-hopping' com lúpulo 'Galaxy". O amargor é de 40 IBU.

Cor de cobre e translúcida, exibe espuma bege de média formação e longa permanência.

Aroma levemente tostado com predominante traço de açúcar queimado, rapadura e melaço. Tímida expressão cítrica com nuances de laranja denuncia um lúpulo já cansado. Uma pena.

Na boca revela corpo médio-baixo - um pouco aguado até - com suave dulçor de malte caramelizado ligeiramente tostado. Levíssimo toque cítrico traz apagadas lembranças de laranja e limão. Tênue amargor cerca o final essencialmente maltado. Notas de mascavo e rapadura pontuam o retrogosto. Carbonatação elevada e 'drinkability' mediana.

Apesar da validade se estender por mais 6 meses o lúpulo praticamente já desapareceu, o que prejudica o conjunto. O resultado é uma cerveja até agradável, porém muito aquém do que se espera tendo em vista o preço.

Do jeito que está fica difícil recomendar.

Boa cerveja. Boa aparência, forma uma espuma entre média e grande, levemente espumosa, bege clara e um tanto duradoura, deixa uma boa renda no copo. Clara e pouco borbulhante. Coloração entre laranja um tanto escura e vermelha. Aroma agradável, malte médio, meio caramelo, leve tostado. Lúpulo médio, um tanto cítrico, meio floral, leve laranja e traços de maracujá. Álcool balanceado. Ainda leve rapadura e frutas cristalizadas bem leve. Sabor agradável, duração entre média e longa, doçura inicial bem leve, amargor moderado, reflete um pouco das notas maltadas do aroma com caramelo aparecendo e algo tostado, assim como algum lúpulo, um frutado e traços de rapadura. Corpo médio, textura levemente cremosa, carbonatação entre vívida e média, final um tanto duradouro, amargo e ligeiramente seco.

Destaque para a sensação na boca com bom amargor e a espuma.
Cheers!

Cor âmbar escuro, acobreado, em líquido turvo.
Pouca formação de espuma cor creme, meio densa, de curta permanência.
Aroma muito suave com leve lúpulo cítrico.
Sabor suave, com um toque lupulado cítrico, levemente ácida, com malte pale evidente, brando amargor, final longo com um brando dulçor e um toque floral.
Textura suave e carbonatação média.
Uma IPA muito suave.

Âmbar com média formação de espuma. Aroma com notas herbáceas, mato verde e malte proporcionando nuances adocicados. No sabor o lúpulo se destaca e o malte equilibra o conjunto. Mesmo sendo uma IPA o corpo é leve com final médio. Retrogosto amargor e adocicado.

Apresenta baixíssima, quase nula carbonatação, uma coloração âmbar muito bonita e creme médio. Não é muito aromática, nota-se que tem um aroma mais maltado que as IPAs convencionais (sem dúvida por causa da rapadura que é adicionada no processo). Na boca é bastante encorpada, amarga mas com um leve adocicado (mais uma vez por causa da rapadura). É uma boa cerveja, só achei que saiu um pouco do estilo por causa da tentativa de adocicar algo que deveria ser propositalmente amargo. A sensação ganha boa nota porque é muito bom degustar uma cerveja do seu estado.