No aroma temos caramelo, herbal, tangerina, floral, grama e biscoito. Na boca as notas permanecem de maneira mais definida, numa receita refrescante, levemente amarga e com nuances carameladas. Confesso que não notei notas assertivas remetendo à rapadura, mas não vejo isso como problema, pois a receita é interessante e tem razoável custo benefício.
A cerveja, engarrafada numa “cracudinha de 300ml”, já começa com um rótulo muito interessante, porém um tanto inusitado, no qual o “mascote” da cervejaria, um frei estilo franciscano, está comendo uma rapadura e bebendo uma cerveja, tudo isso montado em cima de um jegue. Fora isso, uma estampa, dizendo “método herege” compõe o rótulo (eu disse, inusitado). O nome RIPA, usado, vem de “Rapadura IPA”. Interessante e hilário.
Coloração âmbar translúcida.
Espuma branca/alva, fofa e perene, bem consistente, de altíssima formação, durando até o final do gole, com cerca de 2/3mm de espessura e marcando as laterais da taça.
Aroma de média proeminência, onde o floral sobressai bastante em primeiro plano. Em 2o plano, leves notas de carameladas e de açúcar mascavo se fazem presente (esta deve ser a nota da rapadura).
Na boca com textura aveludada, um leve dulçor de caramelo e alcaçuz, com um amargor suave também. Final amargo e suave. A rapadura passou como caramelo ou alcaçuz, não reconheci.
cerveja cobre escura, espuma de boa formação e duração, aroma de malte caramelo e lúpulos herbais, frutados, e cítricos, sente-se algo doce no aroma, deve ser a rapadura, mas me lembrou açucar mascavo, no sabor ela é bem caramelada e lupulada, achei show essa breja, pena que a garrafa é pequena, uma beja pra tomar mais vezes com certeza, muito equilibrada.