Cerveja de coloração amarelo palha, translúcida, fez pouca espuma branca, de boa duração. Aroma quase inexistente, de cerveja comum mesmo, como se fosse uma Standard American Lager. Menos saborosa que sua irmã com milho, aguada, sabor meio metálico, como Skol mesmo. Decepcionante.
Coloração amarelo palha translúcida.
Espuma branca, fino e efêmero.
Aroma quase inexistente e inespressivo de malte, pão e biscoito.
Sabor e textura extremamente leve e suave, com pouca pegada do malte. Final aguado e com um amargor resinoso e amanteigado desagradável. Carbonatação alta.Pobre demais em sabor, deveria ser inscrito na LITE LAGER, pois está muito mais próximo de uma Bud Light do que qualquer PAL.
Provei na versão em lata (310ml) e na longneck (275ml) no mesmo momento. A longneck parecia levemente melhor, apenas pelo menor gosto metálico.
Resumindo: É bebível, melhor que as outras desta macro, já que não senti quase nada de ruim (off-flavor / off-taste), exceto o amargor resinoso e amanteigado no final que desagradou.
Quem diria que em tempos de #mimimilho (expressão que denota o chororô do consumidor em relação a cervejas que levam milho) justamente a Ambev - maior fabricante de lagers com milho - apostaria numa versão de sua popular Skol sem a presença do odiado grão? Pois é, isso aconteceu!
SKOL ULTRA
Lançada sem grande alarde no final de julho, o rótulo propõe uma 'American Light Lager' "puro malte" com menos calorias, menos carboidratos e teor alcoólico reduzido. Entre os ingredientes estão malte de cevada, lúpulo e diversos aditivos químicos.
Vendida em versões de lata (310 ml) e long neck (275ml), ela ostenta ainda o símbolo dos jogos olímpicos Rio 2016. Talvez a razão disso seja anunciá-la como uma opção mais "saudável" e refrescante durante os jogos.
Amarela clara e brilhante, exibe média formação de colarinho branco de baixa retenção.
Praticamente neutro, o aroma denota sutil presença de malte e lúpulo, via notas de pão e uma pitadinha floral.
Conforme o esperado, na boca tem corpo leve, altamente crocante. Suave traço de malte e fermento tangenciam sabores de pão e bolacha 'cream cracker' - a despeito da sensação aguada. Final seco, limpo, de amargor mínimo.
Evidentemente, trata-se de um estilo ingrato que, "per se", já não é muita coisa. Mas se o objetivo é refrescar de maneira um pouco mais digna, sem aqueles 'off flavours' fortes, a AMBEV está de parabéns.
Resta agora aguardar a recepção do mercado, uma vez que os fãs de artesanais torcerão o nariz e consumidores de lagers comuns podem não ver vantagem em pagar mais por uma cerveja com menos álcool.