Cor alaranjada turva com uma espuma densa que retém uma camada eterna.
Aroma levemente azedo com notas de laranja-lmião e enxofre com um leve vinoso de perfil “funky”.
Sabor doce com notas de laranjas, capim-limão, levedura, suor, frutas cristalizadas, abacaxi, enxofre, pêssegos, torta de maçã e lúpulos herbáceos. Retrogosto seco com um amargor médio.
Corpo médio com carbonatação característica. Álcool de 11% está surpreendentemente bem escondio.
Pareceu-me como uma mistura de uma Belgian Strong Ale doce com uma Tripel com uma quantidade relativamente decente de lúpulos herbáceos (o que é bem vindo e balanceado). Embora foi feita uma execução muito boa (talvez não seja inferior à DeuS), ela não é meu estilo preferido e eu usualmente prefiro cervejas menos doces.
Ap.3,25 Ar.3,5 Sab.4 Sens.3,5 Cj.3,75
Bela cerveja, que apresenta líquido dourado límpido, com muito boa formação e boa permanência do creme de cor branca.
Belo aroma, que traz condimento, frutas crisítalizadas, uvas verdes, dulçor de malte e um pouco de fermento.
As belas sensações se repetem na boca, na íntegra, aliados à agradável e moderado amargor, álcool muito bem inserido e fazendo-se notar somente ao tirar a sobriedade com o tempo. Final seco.
Carbonatação muito alta, típica do estilo. Corpo médio. Apesar do álcool, bom drinkability. Muito refrescante.
Ótima experiência, gostaria muito de poder repeti-la mais vezes.
Excelente cerveja! Belíssima aparência, forma uma espuma grande, meio espumosa, algumas bolhas, branca, ligeiramente bege clara e um tanto duradoura. Deixa uma renda excelente no copo. deixa boas lágrimas de álcool ao girar. Coloração dourada meio clara. Aroma espetacular... rico, fino, malte entre leve e médio, meio cereais, leve palha e pão. Lúpulo leve, leve perfume e flores. Álcool médio, muito bem inserido. Ainda um tanto frutas cristalizadas, meio cítrico, leve vinho, ameixa, temperos, traços de abacaxi e madeira. Sabor delicioso, rico, longa duração, doçura inicial meio leve, amargor moderado, álcool moderado também muito bem inserido no perfil. Segue muito bem as notas frutadas, condimentadas e do álcool, com o malte dando um suporte e aparecendo um pouco mais. Corpo médio, textura levemente cremosa, carbonatação vívida, final bem duradouro, um tanto amargo e meio seco.
Destaque para o aroma perfeito para o estilo, a aparência e a sensação na boca com o elevado álcool encaixado com precisão. Palmas.
Cheers!
Mais uma cerveja para engrandecer meu paladar e consequentemente meu conhecimento sobre cervejas especiais. Uma cerveja de rara perfeição e elegância, de cor alaranjada bastante turva e perlage branco de exímia formação e duração. O aroma é imbuído de notas cítricas e também condimentadas, aqui se desprendem laranja, abacaxi, herbais de lúpulo e outras sugestões de frutas. Na boca o início é adocicado, frutado e cítrico, a boa e velha sensação “sparkling” mostra sua força e permanece durante toda a degusta, o dulçor prevalece na boca especialmente nas laterais da língua, deixando traços novamente cítricos onde sugestões de laranja e abacaxi ganham força e evidência. A potência alcoólica se quer aparece, bem como o amargor, mesmo com suas 35 unidades. O final, condimentado, é seco e tem longa persistência, deixando na boca um residual doce convidativo e bem equilibrado. Talvez soe repetitivo, mas aqui está mais uma obra prima feita pelos rapazes da cervejaria mineira. Esta versão vem em caixa de madeira, a garrafa é numerada e dentro há um informativo preso sobre a caixa contando um pouco sobre seu método de produção e ao fim as assinaturas dos mestres cervejeiros da empresa. Raro momento que pude degustar com meu irmão de sangue, que aos poucos vai aprendendo a degustar estas delícias artesanais!
Líquido translúcido dourado com belo perlage, formado por borbulhas finas, persistentes e numerosas. Creme de de altíssima formação, consistência e perene.
O aroma trouxe-me notas de malte, além de toques delicados florais e frutados, particulamente frutas amarelas (damasco e abacaxi), além uvas brancas, levedura, e condimentos. No sabor, a complexidade se repete. Inicialmente, um dulçor maltado e frutado (frutas frescas e cristalizadas) se faz presente, mas a carbonatação limpa o paladar, não deixando nenhuma sensação duradoura enjoativa. Juntamente a isso, toques cítricos, florais e leveduras se assomam em direção ao final, que é seco e não deixa muito ao paladar de retrogosto.
Wäls Brut é indubitavelmente uma experiência ímpar, afinal de contas, estamos falando de uma Bière Brut produzida no Brasil, e que ao meu ver, não ficou à sombra da tão falada belga Deus Brut des Flandres. Ao contrário, a ideia da cervejaria mineira em usar a versão Tripel foi uma jogada de mestre. A leveza, os toques cítricos frutados, sem mais, perfeita!