Uma quadruppel de respeito feita em terras brasileiras. Líquido amarronzado, com ótimo corpo. Espuma bege clara de alta formação e média duração. O aroma é delicioso, com uma complexidade muito bacana, com maltes explodindo em notas cítricas, principalmente laranja e cravos.
No paladar reaparece o sabor do malte, agora com toque amadeirado, mel e especiarias, com um dulçor bastante persistente. O álcool é bem perceptível, assim como o forte sabor adocicado (bem dentro daquilo que o estilo apresenta), apesar de achar que ambos passaram levemente do ponto, pois são as características que mais ficaram evidentes no final. Ganhei de presente e degustei harmonizando com costeletas de porco ao molho barbecue e batatas coradas... Ficou excelente...
Líquido marrom e turvo, com um creme espesso que gruda aos lados da taça, um "brazilian lace" talvez?
Aroma revela-se como uma compota de frutas, adocicado e frutado com notas de melaço, açúcar mascavo, frutas cristalizadas, ameixa branca, madeira e um final alcoólico parecendo cachaça.
O sabor é potente, os maltes dão as caras na linha de frente com sensações de caramelo, melaço e toffee, complementando-se com toques amadeirados e alcoólicos. O retrogosto é longo, adocicado e alcoólico.
Achei muito boa, a única coisa que eu acredito que, se fosse possível, seria para ser melhorada, é tentar inserir melhor o álcool no conjunto, porém, é possível que essa nunca tenha sido a intenção, dada a imersão nos chips de cachaça.
Apreciada no cálice da Colorado, de boca larga e base medianamente alta, apresentou espuma levemente densa e uma coloração do líquido lembrando acobreado.
Aromas diversos mas sempre relacionados a ervas e cascas de arvores. Muito agradável.
Corpo entre médio e alto, com sabor complexo demais.
Evolui em sensação conforme o aumento de temperatura de serviço aproximadamente
entre os 6 e 14 graus.
Equilibrada e com baixo drinkability.
Excelente Breja.
À vespéra natalina, eis que surge, por acaso, esta Wäls.
Bela apresentação da garrafa, própria desses mineiros. Ao abri-la, com pesar, surpeende um líquido âmbar, viscoso e de creme bege vultoso.
As notas são potentes e complexas, expondo caramelo, toffe, chocolate, castanha, aveia, mascavo e nozes. O dulçor é longo e permanece, úmido, no retrogosto. Há, também, um certo azedume que soma.
Destas nacionais que em nada devem às belgas.
O aroma é complexo e simplesmente espetacular. Tem um dulçor muito rico do malte, com aroma intenso de tostado, café, caramelo, castanha, chocolate, toffee, mel. Apresenta também um aroma frutado de frutas vermelhas que, em conjunto com o álcool e a madeira, remete a vinho do Porto. Seu aroma de madeira vem justamente do envelhecimento em barris de carvalho.
Na boca, o sabor segue o aroma, mostrando uma cerveja com um dulçor constante, porém equilibrado, em conjunto com um sabor de malte, caramelo, chocolate. Revela um sabor fortemente amadeirado, em alguns momentos lembrando uma leve cachaça mineira, por conta de seu alto teor alcoólico e seu envelhecimento em carvalho marinado na cachaça. Tem um retronasal longo e doce com presença de caramelo, chocolate e sentindo a presença do álcool.