Definitivamente, a Evil Twin se tornou minha cervejaria favorita. Aqui, nada é meio termo. As cervejas são estupendas.
A começar pela coloração vermelho-escura, coberta por um generoso creme.
O aroma promete o sabor e preenche o ambiente com notas cítricas.
No paladar, o amargor impera e impregna. Deliciosa do início ao fim.
Por fim, sua leveza traz um drinkability excepcional.
Mais uma no rol das grandes.
A dinamarquesa Evil Twin nunca me decepciona. Até uma Amber Ale, estilozinho que acho meio sem graça, produzida pelo gêmeo do mal é um acontecimento. Pense em uma cerveja intensa e complexa que consegue aliar lúpulos limpos e picantes com uma base de malte que traz caramelo e nozes de uma forma agressiva mas harmônica.
Vertida apresentou um belíssima coloração acobreada, brilhante e com um creme bege claro de boa formação, densidade e persistência.
Aroma intenso com muito lúpulo resinoso, notas cítricas assertivas (casca de laranja) e deliciosas ervas frescas. A base é de um malte tostado trazendo caramelo, nozes e até algum chocolate.
O sabor mantém a pegada intensa com novamente a base de malte tostado, caramelo e nozes, e uma bela inundação de lúpulos com notas cítricas e herbais. O final é amargo e seco com intensas notas resinosas. O aftertaste é complexo, profundo e persistente com notas de lúpulo resinoso e caramelo tostado. O álcool dá uma certa picardia.
O corpo é médio assim como a carbonatação.
No conjunto uma excelente amber ale, complexa e agressiva na medida certa.
#ocontadordecervejas.com.br