Garrett Oliver realmente caprichou nesta cerveja. Se há pouco tempo atrás não tinhamos cervejas do estilo Saison no Brasil, hoje em dia temos um dos exemplares mais interessantes do estilo. A Brooklyn Sorachi Ace, é feito com apenas um tipo de lúpulo homônimo, que surgiu de um cruzamento entre o Tcheco Saaz e o inglês Brewers Gold, resultando num lúpulo de perfil cítrico-condimentado. Para caprichar ainda mais, a cerveja é ainda refermentada na garrafa com leveduras de Champagne.
O rótulo já chama atenção, um dos que acho mais bonitos das cervejas disponíveis aqui no Brasil, na minha opinião. A apresentação na taça não faz por menos, mostrando uma coloração dourada e límpida. Seu creme foi muito bem formado e duradouro, apresentando uma cor branca e desenhando delicadamente as laterais da taça.
Os primeiros aromas que me chamaram atenção foram os de ésteres frutados, lembrando pêssego e abacaxi em calda, além de banana. Como esperado, os lúpulos trazem um caráter mais cítrico, lembrando limão e uvas verdes, com um fundo herbal de erva cidreira. Os maltes trazem uma sensação macia de panificação e bolacha amanteigada.
Estes maltes trazem uma leve doçura, que faz contraponto a acidez frutada. Ao final, um amargor elegante, um toque picante do Sorachi Ace e até algo de notas terrosas. Como uma boa belga, traz carbonatação frisante, além de um corpo.
Provavelmente é a Saison com mais personalidade que já provei e muito provavelmente a minha favorita do estilo, superando até a clássica Saison Dupont. Saison é um dos estilo que mais gosto como "session beer" e a da Broolyn vem por um preço bem razoável. Para quem quer conhecer o estilo, está aí um ótimo exemplar.
Amarela pálida, levemente turva. Com creme baixo.
Aromas herbáceos (erva doce, capim limão e funcho), frutados (maracujá e limão siciliano) e de fermento, muito bom.
Sabor exótico, fresco, ácido, seguindo bem os aromas, com um final levemente salgado.
Breja que impressiona pela complexidade! Vale muito a experiência!
Cerveja bem única. Na carbonatação já se vê uma produção cuidadosa e complexa, desde o estouro da rolha até as microbolhas que se formam no copo. A cor é amarelo palha, remetendo a sazonais mesmo. O cheiro é de lúpulo bem herbáceo - quase lúpulo cru - progredindo pro capim limão, que permanece. O sabor apresenta essa nota cítrica e herbada do capim limão (e algo de saponáceo no meio disso tudo), com aquele avinagrado interessante dos fermentos de ale belgas - descritos no rótulo - e um tutti-frutti que fecha o conjunto também arremetendo a begian blond ales. Interessante, mas não foi uma experiência sensorial tão maravilhosa como eu esperava.
Líquido dourado, turvo, com formação de um creme branco bastante consistente. No aroma, que é bastante complexo, muito malte, além de lúpulo e banana, com toques cítricos provenientes da laranja e do limão. No sabor, de média duração, frutas amarelas e manteiga, além de toques de chiclete, mel, baunilha e canela. O álcool é presente, mas extremamente bem inserido e combinando com o amargor médio presente em todas as etapas da degustação. No retrogosto, muito limão. A carbonatação é alta e o final é adocicado e seco. Extremamente recomendada.
Coloração dourada levemente turva e creme branco de excelente formação e duração. Já no aroma é possível sentir as deliciosas notas cítricas conferidas pelo lúpulo especial que engrandece esta cerveja, que remetem a limão e maracujá verde. Na boca ela é encorpada e um pouco densa, mas muito suave e delicada, além de ser refrescante acima da média, o fermento aparece ao fundo. Seu final é moderadamente amargo e persistente. Nós a degustamos quase na virada do ano harmonizando deliciosamente bem com um belo salmão, altamente recomendado!