Flying Dog Gonzo Imperial Porter

Belíssima cerveja da Flying Dog, uma cervejaria que não pára de me surprender.
Pretíssima, com espuma de cor bege escura, muito densa e persistente. Baixa carbonatação.
No aroma, lúpulo e malte tostado basicamente.
No sabor o equilibrio entre maltes e lupulo é perfeito. Uma típica porter, com aquele "gostinho de café", chocolate amargo, malte tostado, leve baunilha, mas ao mesmo tempo complementado com potente sabor de lupulo, muito bem inserido no conjunto, misturando-se perfeitamente com todo o resto das características.
Uma cerveja de muita personalidade, potente, elegante, finíssima.

Aparência: rótulo interessante. Líquido negro. Não se vê nada através do copo. Espuma marrom, densa, cremosa, de médio volume, deixando uma fina camada perene e marcas nas laterais do copo.

Sabor: predomina a torrefação e o lúpulo, este abundante. Nota-se também café e "Chocolate do Padre".

Aroma: segue o sabor, porém com notas adicionais de baunilha.

Sensação: o forte dessa cerveja. Carbonatação média/baixa. A consistência do líquido é densa, cremosa, sedosa. Final amargo proveniente do lúpulo e da torrefação.

Conjunto: álcool muito bem inserido. Cerveja encorpada que "enche" a boca. Boa harmonia entre os elementos. Destaque para a consistência do líquido. Recomendação: não beba ela gelada, mas apenas fresca.

Confesso que o primeiro que me chamou atenção nessa Porter foi o desenho e o nome que remontam ao legendário Hunter S Thompson, mas a americana oferece muito mais. E é impossível não mencionar a lupulagem, muito bem encaixada no aroma e paladar, equilibrada de tal maneira que da uma impressão de ter bem menos que seus 85 de IBU. Notas de chocolate e café estão bem mpresentes e malte torrado do início ao (longo e lupulado) fim. Corpo acima da média também. Bela cerveja.

Negra como petróleo, espuma marrom volumosa e densa, deixando uma camada perene durante toda a degustação. Aroma delicioso, café intenso, doce e cítrico. No sabor, doses cavalares de um maravilhoso malte torrado tomam a frente, a seguir o lúpulo equilibra o conjunto e logo em seguida acaba por dominar as sensações. Apesar dos 85 IBU´s, o lúpulo nunca chega a agredir, proporcionando um amargor equilibrado, com um refrescante toque cítrico.

Apesar do “Imperial Porter” no nome, o rótulo a classifica como uma imperial stout. A dúvida não se desfaz ao bebê-la, pois o corpo é leve como o de uma porter e aroma/sabor são de uma intensidade característica das imperiral stouts. De qualquer forma é uma belíssima cerveja, que combina potência e equilíbrio como poucas. Ainda prefiro as outras duas Canis Major que provei (Double do e Barley Wine) apenas por uma questão de estilo, mas todas são grandes cervejas.

Imperialmente complexa. Uma cerveja para degustar e analisar com muita calma.
Marrom escura com creme bege de média formação e persistência. O marrom se bem percebido possui tons vermelhos, formando eventualmente um rubi carregado. Muito bonita.
O aroma já te mostra onde essa porter que chegar: mistura de lúpulos arrojados com maltes tostados. A viagem começa com passas, café, maltes tostados ... e lúpulo, muito lúpulo.
O sabor mantém a viagem. Malte tostado, surpreendentemente agradável e saboroso, e muitó lúpulo herbal. Quando você acha que o lúpulo comanda vem o final adocicado.
A textura é muito suave para uma breja tão encorpada. A carbonatação é baixa valorizando o sabor.
Detalhe importante: a cerveja cresce a cada gole. Francamente não sei definir drinkability para ela pois quando parece atingir o limite, recomeça o processo.