Cerveja marcante, intensa, encorpada, seca, licorosa, álcool presente, porém equilibrado; ótima para dias frios e ocasiões especiais. A sensação que me deu foi de um tipo de "anestesia" na língua, o qual eu nunca senti em nenhuma outra... Minha primeira Quadrupel e primeira avaliação no site, em pleno aniversário de 25 anos e aniversário do Corinthians rs Cheers!
Espuma um pouco brilhante com boa formação e duração satisfatória na taça trapista. Líquido de tonalidade entre âmbar forte e acastanhado, com turbidez uniforme. Carbonatação média-alta.
O aroma é intenso, complexo, porém harmonioso. Revela levedura belga, caramelo, uma mescla de frutas escuras e amarelas; ameixa, tâmara, damasco e doce de banana caramelizada sobressaem. Também um quê de álcool muito bem integrado.
Ao primeiro gole se percebe um início picante, que logo dá espaço a intenso dulçor de caramelo e frutas amarelas. Doce, sim, porém nunca enjoativa, pois esse dulçor não demora a ser cortado, no momento certo, por um toque seco curto, que chega a raspar levemente no palato. Assim como no aroma, o álcool está sempre presente, mas em perfeita integração. O corpo é licoroso, sedoso, com drincabilidade moderada, bastante aprazível.
Retrogosto apimentado, com malte caramelado e algo seco, além de resquícios de aquecimento etílico.
Rica, complexa sem ser difícil, vigorosa sem ser pesada. Uma das referências no estilo.
No copo uma cerveja cobreada, espuma de boa formação e media duração.
Aroma extremamente complexo e delicioso, notas de banana, frutas secas, cítrico e álcool.
Sabor segue a complexidade do aroma, inclusive com as mesmas notas, mas o álcool não é tao forte. Cerveja um pouco adocicada com retrogosto seco.
Ótimo exemplar para ser a minha 100ª avaliação aqui no Brejas e comemorar a vitoria do Grêmio na final da Libertadores.