A garrafa bela, sóbria e transparente harmoniza muito com o líquido amadeirado, a jacarandá, remetendo também a vinho do porto rubi envelhecido. No sabor, malte com elevado dulçor, espuma pequen. a, pouco consistente, mas que deixa fina reminiscência
Coloração cobre avermelhado para marrom, brilhante. Espuma de formação timida mas com excelente persistência. No aroma notas de caramelo, vinhos fortificado (tokaji), frutas secas (damasco), especiarias (cravo e canela), lembra bolo de frutas as vezes. Corpo médio-alto sabor mais adocicado e frutado. Amargor baixo e final com bom residual. No aftertaste ficam álcool, frutas e toques de madeira e fumaça. Bela cerveja, para degustar com calma.
Essa foi um presente do dia dos namorados, o que já aumenta sua nota. Mas tirando isso é uma cerveja com muita personalidade, com uma apelo visual forte devido a sua coloração castanho-avermelhada e sua espuma marfim bem persistente. Na boca um sabor que eu nunca tinha sentido em outra cerveja, é até dificil fazer comparações. Todo cervejeiro tem que tomar.
Cerveja escura mas translúcida, uma cor bonita . Possui espuma alta de curta duração.
Tem um aroma amadeirado de carvalho, com toques acentuados de malte.
O sabor tem um amargor delicioso, com final ceco, e tem uma ótima drinkability. É o tipo de cerveja que eu gosto de ter estocada.
Com sede em Bury St. Edmunds, cidade com pouco mais de 40.000 habitantes no condado de Suffolk, Inglaterra, a Greene King é uma gigante. Detentora de uma rede com cerca de 2.700 estabelecimentos (incluindo pubs, restaurantes e hotéis) distribuídos pela Inglaterra, País de Gales e Escócia, ela é hoje a maior produtora de cerveja e gerenciadora de pubs de todo o Reino Unido.
Sua história remonta ao ano de 1799, quando Benjamin Greene - um jovem determinado a trabalhar com cerveja - chega à cidade. Em 1806, com a entrada de um sócio, sua cervejaria passa a se chamar Westgate Brewery. Oitenta e um anos depois, já sob o comando de seu filho, a empresa se funde com uma cervejaria concorrente (chamada Maulkin’s Maltings) que era comandada por Frederick King. O resultado dessa junção é a Greene, King and Sons.
Do século XX ao presente momento, a empresa passou por impressionante expansão. Com uma política de aquisições agressiva acabou incorporando uma série de cervejarias históricas (como por exemplo Morland, Belhaven, Ridley's, Hardy & Hanson's) e infindáveis pubs. Essa voracidade capitalista, inclusive, tem sido bastante criticada e lhe rendeu até um apelido: "Greedy King" (ou "rei ganancioso").
*No dia 19 de agosto de 2019 foi anunciado que a Greene King será adquirida pelo CK Asset - um holding pertencente a família mais rica de Hong Kong.
STRONG SUFFOLK VINTAGE ALE
Old Ale resultante do "blend" de duas cervejas distintas:
- a primeira se chama Old 5X, uma "stock ale" de aproximadamente 12% ABV e sabor ácido que envelhece por pelo menos dois anos em tonéis de carvalho com tampas de calcário;
- a segunda se chama BPA (Best Pale Ale), possui baixo teor alcoólico e é produzida para ser adicionada fresca na composição do "blend".
Vale lembrar que - diferentemente das Old Ales históricas - essas duas cervejas não são vendidas separadamente, com produção exclusiva para a composição da mistura.
**Após passar por uma reformulação de marca, o rótulo é hoje encontrado sob o nome de Strong Suffolk Dark Ale.
Marrom avermelhada, forma dois dedos de espuma bege escura de média permanência.
Aroma não muito expressivo, evocando toffee, frutas secas e castanhas de forma contida.
Felizmente, na boca, melhora bastante. Notas de caramelo, ameixa seca, leve nozes e tamarindo insinuam-se junto a suave dulçor. Discreta acidez e moderado amargor contrapõem logo em seguida. O final chega assim equilibrado, esterificado, maltado, ligeiramente acidificado. Breve sugestão de vinho Madeira pontua o retrogosto. De corpo médio e baixa carbonatação, tem razoável "drinkability".
Cerveja elegante, de perfil delicado, aroma talvez meio apagado, mas delicioso sabor. Clássica representante do estilo.