Maior cervejaria da Rússia com 38% de 'market share', a "Baltika" começou a ser construída em 1978 na cidade de São Petersburgo só vindo a ser inaugurada em 1990, no ocaso da União Soviética. Com o advento de sua privatização tornou-se uma empresa de capital aberto em 1992 tendo como acionista majoritário o grupo "Baltic Beverages Holding". Ao final de 2006 fundiu-se com outras três cervejarias russas (Vena, Pikra and, Yarpivo) para em 2008 finalmente ser integrada ao mega conglomerado "Carlsberg Group".
A "Baltika 9" é uma cerveja da família 'Lager', estilo 'Malt Liquor' em que açúcares fermentáveis (neste caso xarope de maltose) são acrescentados com o fim de obter elevado teor alcoólico sem que haja necessidade de utilizar grande volume de malte.
Aroma neutro, praticamente inexistente. Sutil traço de lúpulo floral e maltose quase não dão as caras. Em comparação à outras 'malt liquor que degustei o ponto alto é a ausência daquela pegada forte de álcool e milho. Ponto pra ela!
Amarela pálida e cristalina, aparentemente em nada se diferencia de uma 'adjunct lager' qualquer. A espuma branca de formação mediana mostra ainda boa retenção.
O corpo é surpreendentemente leve para o estilo e o teor alcoólico elevado pouco se faz notar. Mais uma vez, ponto pra ela, que consegue ser forte sem agredir as mucosas e provocar caretas como tantas outras do mesmo estilo. Suave dulçor maltado incide um pouquinho mais projetado sobre o palato, precedendo um amargor leve equivalente ao de uma 'stardard american lager'. O final refrescante e - pasmem - aguado a aproxima ainda mais do perfil clássico de uma 'lager' de massa, tendo como únicas evidências de ser uma 'malt liquor' o retrogosto de maltose e a leve queimação do esôfago que gera após ser engolida.
Verdadeiro perigo para quem tem várias delas à disposição numa festa ou balada sem prestar atenção em quantos copos está tomando, ela é a encarnação líquida do chamado "lobo em pele de cordeiro". Imagino quantos componentes químicos não devem ter sido inseridos para deixá-la tão suave e fácil de beber! Do ponto de vista sensorial, a mais equilibrada e delicada cerveja do estilo que já tive a oportunidade de beber.
Amarela, média formação e baixa duração do creme persistindo uma fina camada, média carbonatação;
Aroma amadeirado de média intensidade, cereais e fermento muito fracos;
Sabor quase neutro com o álcool pegando levemente no meio da língua e não na garganta, retrogosto amargo de baixa intensidade e média duração.
Esperava mais dela, principalmente do álcool que pouco aparece.
Aparência dourada com boa formação de espuma.
Aroma de madeira envelhecida com álcool forte.
Sabor com álcool bem presente com lúpulo e maltes mais fracos.
Deixou a desejar no equilíbrio, pouco ingrediente para muito álcool.
Cor dourada clara com três dedos de espuma com boa duração.
Aroma tênue de malte tipo biscoito e lúpulos gramíneos.
Sabor doce maltado com lúpulos gramíneos e notas de álcool e xarope doce. Retrogosto bem alcoólico.
Corpo de leve a médio com boa carbonatação e bolhas pequenas.
Logo de início, senti que algo não estava bem. Demasiadamente doce, com um álcool agressivo sem harmonia com o conjunto, resultando em um drinkability baixo, especialmente para uma garrafa de 500 ml. Pareceu-me interminável.