Complexo do Alemão

Ou bar que nao vive de especiais, tem pra compor o portfolio, atrair turista, gerar experimentacao em quem ta a fim de beber algo melhor uma vez na vida. Guardadas as devidas proporcoes, eu nao bebo vinho caro todo dia, mas de vez em quando acabo comprando. Pode ser a mesma intencao do bar, que obviamente acaba gerando um marketing espontaneo ao mesmo tempo.

Muito do marketing é oportunismo, a Colorado lanca a breja francesa, cervejaria fazendo breja do Putin, a guerra das cervejas super alcoolicas, o modismo das sessions, e ai vai. Essa é a vida, desde sempre.

fernando pereira frassetto escreveu:

Tuiuan Almeida Veloso escreveu: Fernando, não achei sua opinião rebeldia, você entendeu errado. Desculpa se te ofendi nessa.

Mas claramente você mostra um pouco de ódio desmedido, baseado em cima de alguns preconceitos. Pra falar a verdade, não sei nem se você chegou a ler direito a matéria ou procurar saber o que estava se passando lá antes de sair metendo o pau. Não sei se sua revolta com algumas coisas abusivas que acontecem no mercado nacional te levaram a simplesmente achar que nada tá bom e nada vai estar bom ou se você é do tipo de pessoa que gosta de ver m*rda em tudo mesmo.

Cara, se eu gostasse de ver m... em tudo não ficaria aqui discutindo sobre mercado cervejeiro nacional. Sobre "preconceito", vejamos: aqui em SP há a cracolândia, nacionalmente conhecida por seus graves problemas sociais, assim como o complexo do alemão. Há muita gente que mora lá e não tem nada a ver com isso. Se eu criasse uma cerveja chamada cracolândia você compraria uma cerveja com esse nome? veja, não tenho nada contra essas regiões e pessoas, tenho contra OPORTUNISMO.

Fernando, se me permite, sua analogia soa um tanto longínqua: "Cracolândia" é um apelido dado àquele amontoado de gente sem teto que fica ao relento viciada nas malditas pedrinhas, cometendo delitos e sem perspectiva de melhora/vida; "Cracolândia" também é um termo altamente pejorativo e que evoca diretamente a droga viciante. "Complexo do Alemão" se refere a um conjunto de favelas (ou, no politicamente correto de hoje, comunidades) habitadas tanto por pessoas humildes que batalham honestamente tentando sobreviver/vencer na vida quanto por bandidos sem nenhuma noção de moral/civilidade. Nesse último caso, vale até a idéia de homenagem a essas pessoas de bem (e sem bens!), independente do oportunismo (todos nós, de uma forma ou de outra, em determinado momento, somos oportunistas... ).

E olha que nem bonzinho eu sou. Costumo vibrar com uma notícia de um bandido a menos no mundo!
 

Por um momento fiquei aqui imaginando como seria uma Double Imperial CrackStout com 15% ABV e 100IBU da cervejaria Cracolândia De chapar o globo!

fernando pereira frassetto escreveu:

Tuiuan Almeida Veloso escreveu: Fernando, não achei sua opinião rebeldia, você entendeu errado. Desculpa se te ofendi nessa.

Mas claramente você mostra um pouco de ódio desmedido, baseado em cima de alguns preconceitos. Pra falar a verdade, não sei nem se você chegou a ler direito a matéria ou procurar saber o que estava se passando lá antes de sair metendo o pau. Não sei se sua revolta com algumas coisas abusivas que acontecem no mercado nacional te levaram a simplesmente achar que nada tá bom e nada vai estar bom ou se você é do tipo de pessoa que gosta de ver m*rda em tudo mesmo.

Cara, se eu gostasse de ver m... em tudo não ficaria aqui discutindo sobre mercado cervejeiro nacional. Sobre "preconceito", vejamos: aqui em SP há a cracolândia, nacionalmente conhecida por seus graves problemas sociais, assim como o complexo do alemão. Há muita gente que mora lá e não tem nada a ver com isso. Se eu criasse uma cerveja chamada cracolândia você compraria uma cerveja com esse nome? veja, não tenho nada contra essas regiões e pessoas, tenho contra OPORTUNISMO.

Você tá comparando o Complexo do Alemão com a Cracolândia...tá errado. Hoje o Alemão ainda tem muita gente pobre, gente que sobrevive com salário mínimo e gente que mesmo que não seja pobre talvez passe longe de ter dinheiro pra adquirir cerveja mais cara frequentemente. Mas também tem cada vez mais gente que sim, tem uma folga no orçamento pra consumir um produto de maior qualidade(e preço) vez ou outra. De novo, é um conjunto de bairros bem grande e diverso.

O bar do cara lá já tem 2 anos. Pelo que eu vi, o grosso de venda dele é ainda as cervejas comuns, mas nada impede dele ter cervejas melhores para quem quer experimentar, ou quer se dar ao luxo de tomar vez ou outra, ou pro turista que quer conhecer o Complexo e ter uma opção mais sofisticada quanto estiver lá. Qual é o mal do cara querer lançar uma cerveja cuja a receita é dele, pra homenagear o lugar onde ele mora e de onde ele tira o dinheiro dele? Qual o problema disso? Oportunismo? Todo oportunismo é necessariamente ruim?

Oportunismo barato seria se EU, que não tenho nada a ver com o Complexo e só fui lá 1 vez na minha vida, resolvesse aproveitar o nome do lugar e lançasse algo.

Só para constar que a cracolândia também é definição de uma região de SP, nos arredores da rua Amaral Gurgel, ou seja, uma pequena comunidade. Muitas reportagens já foram feitas com pessoas que moram lá e não têm nada a ver com aqueles que consomem e vendem drogas nas ruas. Aí você que está sendo preconceituoso com a cracolândia.
Mas enfim, quem quiser degustar a cerveja, cai dentro. Eu não vou.

fernando pereira frassetto escreveu: Só para constar que a cracolândia também é definição de uma região de SP, nos arredores da rua Amaral Gurgel, ou seja, uma pequena comunidade. Muitas reportagens já foram feitas com pessoas que moram lá e não têm nada a ver com aqueles que consomem e vendem drogas nas ruas. Aí você que está sendo preconceituoso com a cracolândia.
Mas enfim, quem quiser degustar a cerveja, cai dentro. Eu não vou.

De fato, uma região (não apenas uma, e não somente no centro) que recebeu um apelido altamente pejorativo derivado diretamente do nome de uma droga. Posso estar enganado, mas "Cracolândia" no rótulo de uma cerveja possivelmente teria problemas com as autoridades em função de uma eventual apologia às drogas. É um termo muito ingrato. Não vejo o mesmo problema na denominação "Complexo do Alemão"...

Se por algum motivo eu passasse por esse bar aí no Rio, certamente iria querer provar essa premium lager do cara (é a curiosidade que nos move), e até trazer a garrafa para minha coleção! E olha que o desejo do cidadão era produzir uma witbier...