Grande cerveja intensa e alcoólica mas muito equilibrada. Daquelas de esquentar a alma. E com surpreendente drinkability para os seus 11% ABV.
Na taça apresentou um coloração castanha bem escura, fechada e com um creme bege claro de excelente formação, persistência e bons laces.
Aroma deliciosamente intenso com notas de licor de alcaçuz, frutas escuras, açúcar belga, nozes tostadas e uma pega fenólica de noz moscada e pimenta preta.
Na boca novamente as notas licorosas comandam sobre uma sólida base de maltes caramelo tostado, ésteres de frutas escuras bem intensas e nozes. O final é intenso e alcoólico, sendo levemente amargo e um tanto picante. Aftertaste profundo e persistente com notas de caramelo tostado e frutas escuras secas. Corpo sedoso e carbonatação surpreendentemente alta para o estilo.
Conjunto equilibrado com potência extrema mas com boa drinkability.
Vale.
Desde 1564 há registros de uma cervejaria chamada "Die Maene" ('a lua') na cidade de Bruges , Bélgica. Mas foi somente em 1856 que Leon Maes, também conhecido como Henri I, comprou a propriedade onde se localizava a cervejaria. Com a ajuda de seu tio montou ali uma fábrica 'moderna' e a batizou de "Brouwerij De Halve Maan" ('cervejaria meia lua'). Através dos anos a cervejaria foi passando de pai para filho, estando hoje sob o comando da sexta geração da mesma família.
O rótulo "Straffe Hendrik Quadrupel" foi lançado em 2010.
Líquido castanho escuro de tons avermelhados. Uma volumosa camada de espuma bege, consistente e persistente se forma sem esmorecer.
O aroma traz elementos que lembram vinho do porto e licor de jabuticaba, além de frutas como tâmara seca e caju cristalizado. Toques de mascavo e açúcar derretido acompanham linhas de especiarias com ares de pimenta do reino e noz moscada. Coisa fina!
O primeiro gole revela corpo médio-alto de textura aveludada e carbonatação que enche a boca. Moderado dulçor de malte levemente tostado segue em nuances de 'toffee', alcaçuz e caramelo, passando ainda por frutas como ameixa seca, caju cristalizado e especiarias como baunilha e noz moscada . Ligeiro azedinho pontua o final denso e quente. Reminiscências de vinho do porto surgem no 'aftertaste'.
Mais uma 'Quadrupel' belga de qualidade. Vale cada centavo.
Coloração marrom, com creme de altíssima formação e duração. Realmente parecia que duraria pra sempre.
O aroma lembra malte tostado, caramelo, café, leve chocolate e frutas pretas, além de álcool bem perceptível.
O sabor segue o aroma. O álcool se sobressai bastante, um dos pontos negativos da cerveja. Não possui tanta complexidade como outras do mesmo estilo, porém não deixa de ser uma ótima cerveja.
Apresentou coloração marrom escuro turva com espuma bege escuro de grande formação e longa persistência. No aroma temos uva passa, ameixa, malte tostado, canela, açúcar mascavo, anis, geleia de frutas escuras, nozes, noz moscada, tâmaras secas, figos secos, chocolate amargo e um pouco de baunilha. Na boca as notas permanecem, complementadas por toffee, frutas vermelhas, vinho do Porto e suave picância. Final semi seco. Tem corpo médio, carbonatação moderada e textura sedosa. Ótima!