Bela apresentação da garrafa, tem todo um "background" que dá um ar cerimonioso à degustação. Safrada, degustamos uma 2008. Pra completar a "baixaria", a breja foi servida com as respectivas bolacha e taça da Gouden Carolus, com muita pompa e circunstância pelo Confrade Maurício Beltramelli.
Aparência vermelho-caramelada, com creme bonito e cheio, de bolhas pequeninas e evidentes, só não é perfeita por ter duração média. Aroma delicioso, lembra bebidas quentes, como um licor. A complexidade já começa aqui, percebem-se vários aromas reunidos. Não é tão pronunciado como a Tripel Karmeliet, que toma conta do ambiente onde seu rótulo é aberto. Mas seria desonesto pedir tanto!
Na boca, uma pequena quantidade é suficiente pra uma explosão de sabores! Difícil explicar como uma breja pode ser doce e amarga ao mesmo tempo. Álcool bem inserido, levemente ácida, diferente de tudo que já bebi. Sensação aveludada na boca, sem ser enjoativa.
Resumão: uma breja "Mitológica"!! complexa, balanceada e deliciosa. Breja Top 5 na minha humilde opinião. Não experimentou uma dessa ainda? Tá esperando o quê?!
* Peço perdão por eventuais besteiras homérias escritas acima, essa é minha primeira avaliação aqui no Brejas. Caso o comentário tenha sido prestativo, a "positivação" é bem-vinda.
Marrom avermelhada, com creme beje, médio, com aroma fantástico, frutas vermelhas, florais e pecebe-se o alccol inserido. Sabor acachapante, complexo, licoroso e aveludado, com alcool imperceptivel aqui. Sensação nota dez, com retrogosto doce e persistente. Lembra um vinho madeira. Excepcional, vale o quanto pesa.
Escura, marron, creme médio e breve, aroma frutado. Caramleo, tostado e frutado comandam. Guardava essa garrafa, safra 2008, mas, parafraseando um confrade aqui, meus instintos brejicidas foram mais fortes. Enfim, acredito que safras mais antigas antijam um equilíbrio melhor, achei o alcool um tanto quanto pronciado, mas exceto por isso, o balanço geral formidável.
Finalmente, provei a tão famigerada Carolus Cuvee Van De Keizer. Safra de 2008. Depois de quase mandar trazer de Campinas, achamos aqui mesmo em BH, no supermercado Verde Mar. Aroma complexo, doce e frutado. Visual escuro, denso e avermelhado contra a luz. Espuma pequena e bege mas marcante. No sabor, embora até bem equilibrado, muito doce e licoroso, senti muito gosto de frutas, principalmente de ameixa. O final é muito doce. O álcool é muito bem inserido mas a textura aveludada, grossa e densa e, o excesso de açucar desta cerveja, me lembrou demais um licor. Parecia que estava tomando um licor de ameixa ou um vinho do porto. Uma cerveja que todos devem provar, mas na minha opinião, em copinhos de licor.