Orval

Orval

De coloração acobreada e levemente turva, apresenta creme bege claro extremamente abundante e de boa persistência. Seu aroma é frutado, lembrando banana, ameixa e especiarias. Estranhamente, na boca, essa trapista se mostra bem diferente das suas colegas de estilo. Seus sabores são de pão, fermento, amargor bem marcado e final um pouco ácido. Não é ruim, mas também não era o que eu esperava.

Ela estava lá... Tranquilinha, aguardando o melhor momento para o "abate". E eis que surge esse domingão chuvoso e a oportunidade.

O nome da menina? ORVAL

Trapista, belga, specialty ale e que me agradou em cheio. Ela está longe de ser uma unanimidade. Bem aromática, fica naquela raia do frutado e floral, percebe-se bem o lúpulo, sendo que o sabor me lembrou bastante, o damasco.

Amargor leve, final seco e com boa percepção alcoólica (tanto no sabor, quanto no aroma de sua cremosa e
duradoura espuma)

De cor âmbar/acobreada, juntamente com sua espuma creme claro, faz uma bela presença na taça. 6,2% impulsionam essa criatura que da minha parte, merecerá em breve um bis.

Espuma firme, de bolhas grandes e permite observar a oxidação no próprio copo.

A experiência em si é de uma refeição, praticamente! Impressionante, impressionante.

Recomendo, por mais "cara" que seja.

Cerveja cor laranja, levemente turva, espuma extremamente abundante, denotando alta carbonatação, e que dura bastante, no aroma senti muito floral, ervas e especiarias, cítrico, bem diferente de outras trapistas, mas excelente aroma mesmo assim, no sabor sente-se ervas e especiarias, ela é bem azedinha e meio salgadinha, parece um vinho frisante bem seco, me lembrou muito as cervejas italianas do Birrificio del Ducato (as mais condimentadas), os colegas daqui falaram que acharam ela bem amarga, comparado com outras trapistas talvez, mas não achei, o amargor é sentido de leve no retrogosto, que é bastante seco. Achei surpreendente e totalmente diferente. Mas adorei. Tomaria várias, pra mim a drinkability dela é alta.

Mais uma "de padre" pro currículo!

"Surpreendente" é bem apropriado pra descrever essa belga. Que na verdade, não parece belga, às vezes... Baita amargor!
Achei a breja viva, mutante, de acordo com a temperatura.
De cor laranja turva, creme alto e extremamente duradouro, o perfume é show! Herbal, grama cortada, cítrico limão e notas de mel (!) extremamente doce compõem o buquê dessa trapista.
Na boca, corpo leve, frisante, como um espumante. O amargor é pungente, mas não achei que atrapalha ou exagerado... casou muito bem com aquela sensação de uva verde (tanino?) no paladar e alquele azedinho proveniente das leveduras selvagens, que realmente dão o seu toque diferenciado. Rústica e bem viva, algo muito diferente do pouco que provei até hoje.
Como disse, ao subir a temperatura, vai ficando menos arredia e mais adocicada (mas nada que lembre uma Rochefort 10, nem de longe).
Retrogosto sequíssimo e amargo como uma IPA, mas com aquele toque de uva verde... Vale a experiência!