Esta paranaense de Imbituva tem uma coloração de cobre e alta turbidez. Baixa formação de creme bege claro, contudo de alta persistência e bem consistente. No aroma, um blend de cítrico, herbal, mel e ao fundo, notas alcoólicas. Bem agradável. O paladar confirma a complexidade demonstrada no aroma e vai mais longe, pois ele é bem condimentado, picante e apresenta um interessante dulçor do malte aliado ao amargor do lúpulo no retrogosto. Incrivelmente o álcool não aparece de forma agressiva no sabor. Cerveja bem balanceada, encorpada e mesmo assim com boa drinkability. Não se deixe levar pelo "Extreme" estampado no rótulo. Recomendo!
Aparência: não se trata de uma IPA, estamos falando de uma barley wine! Morta, sem qualquer esboço de perlage. Turvissima e de cor amarronzada, lembrando achocolatado. Diferente de tudo que já vi.
Aroma: intensamente maltada. O alcool é evidente, mas muito bem equilibrado. O lupulo é sutil e muito confortante.
Sabor: me espantou! Extrema mesmo! O malte e lupulo em excesso com a presença marcante do alcool, proporcionaram uma cerveja unica. O dulçor combinado com o alcool dá a impressão de se tratar de um licor, mel e caramelo. O Lupulo está presente nos tons citricos, muito bem aplicados.
Sensação: o alcool peca um poco neste quisito. A picancia e adstringiencia estão em demasia, gerando desconforto ao beber. A presença do alcool é tão intensa que minutos apos o gole pode-se sentir o amortecimento na lingua e bochechas.
Conjunto: magnifica. Pena ser difícl de encontrar. Se trata de uma cerveja com muita personalidade e extremamente carregada. Baixissima drinkability, porém de longe a melhor da De Bora Bier e uma das melhores que já provei.
Esta cerveja esta longe ser uma IPA, ou uma Extreme IPA no caso. Porem, não deixa de ser uma cerveja muito boa, me lembrando muito uma Barley Wine. Potente e saborosa. Incrivelmente, em alguns momentos me lembrou algo de Thomas Hardys e Biertrupe No1.
Coloração avermelhada (quase vinho) com pouca formação de espuma. Aroma herbal, alcool, Porto, ameixa e uva passa. Sabor segue o aroma com uma sensação forte do alcool na boca. Picante. Esta fora do estilo, porem, valeu a pena prova-la. Gostei! O certo seria pontua-la de acordo com o estilo, porem a nota ficaria muito baixa para uma cerveja que ficou boa. Portanto vou pontua-la como sendo uma cerveja ´´sem estilo``.
Inusitada tentativa de criar uma cerveja extrema, baseada na escola americana que está se tornando cada vez mais popular mundialmente. Há alguns meses provei esta cerveja e me pareceu uma belíssima criação. Nesta, que acabei fazendo uma degustação mais formal, notei uma cerveja com boas intenções, porém um tanto desequilibrada.
Logo que despejada na taça, a cerveja se mostra de uma coloração cobre, com baixa formação de creme, que não dura praticamente nada.
O aroma é intenso, com um forte lupulado herbáceo, que dá até impressão de estar cheirando pellets de lúpulo. O álcool também é evidente e já dá uma prévia da pancada que será no paladar.
Dito e feito, o álcool é muito evidente, porém de uma maneira não tão agradável. Não é só o álcool que é exageradamente forte nesta cerveja. O lúpulo e o malte também são bem exagerados, o que deixa a cerveja ainda mais desbalanceada. Sente-se uma picância intensa e alta sensação de calor.
Tenho quase certeza que algo deu errado nesta leva do cervejeiro de Imbituva, Edigyl Pupo, e pretendo dar mais uma chance para esta cerveja, que me pareceu grandiosa, em outra ocasião