Comprei de curioso. Experimentei e achei regular. Tem lá suas qualidades. Aroma levemente frutado, boa espuma, e cor amarelo turva. Dá para perceber a presença de cereais não maltados, mas sem exagero. Sem muito retrogosto. No fim, se fosse mais barata, compraria mais vezes. O preço é desproporcional. Com R$ 10,60, é possível comprar uma Paulaner ou Erdinger e levar, de quebra, uma Backer. Alô, cervejaria Petrópolis, vamos baixar esse preço pela metade!
Cor linda, sabor apurado, você fica com gosto de trigo na língua por um bom tempo, além de uma espuma densa, que bebida em copo apropriado, mantém uma temperatura agradável por um bom tempo. A melhor Petra que já bebi.
Coloração dourada pálida, líquido opaco, com creme de ótima formação, muito longo, e média duração. Aroma muito suave, levemente adocicado, que não desprende facilmente, trazendo discretas notas de malte de trigo. O sabor segue o aroma suave, com o típico azedume da marca presente no paladar durante todo o gole. No início, suave adocicado do malte de trigo que vai dando lugar a um intenso amargor no final, estranho para o estilo. Sabores de cravo e banana? Não encontrei nessa breja. Carbonatação um tanto alta para uma Weiss e de retrogosto levemente azedo e ácido.
Das 3 Petras que experimentei, essa é a que melhor se destaca, ou a menos pior. Muito suave para o estilo, mais parecendo uma Lager de massa com malte de trigo, pois se mostra muito amarga no final e muito carbonatada também. Corpo aguado, sem personalidade, com destaque apenas para a aparência. Como de costume, muito cara, custo-benefício ruim.
A Weissbier da Petra apresenta acidez destacada, baixa tipicidade de aromas e uma estranha combinação de sabores que, acreditem, me remeteu a torta de cerejas. A aparência é boa, com um líquido alaranjado e opaco encimado por um creme bem denso e volumoso, com persistência mediana. O aroma não se desprende com facilidade e tampouco traz as características esperadas pelo estilo: inicialmente, notei ovo e mercaptano (ralo de banheiro), que se atenuaram com o tempo, dando espaço a um estranho aroma de cerejas em calda e um fundo quase ausente de banana. O sabor é mais pronunciado, e traz notas bem claras de cereja em calda (até parecendo artificial) que se combinam com o malte de trigo para dar a impressão de torta de cerejas. Com o passar do tempo, surgem notas secundárias de laranjas, ésteres sutis de banana e, no retrogosto de média duração, uma sugestão de cravo convive com o malte e a inusitada cereja. Tudo muito menos pronunciado do que se espera de uma Weiss de boa intensidade. O paladar é dominado pela acidez destacada, com leve doçura de entrada e um leve amargor na finalização (até maior do que a média do estilo), que se prolonga no retrogosto junto com uma acidez residual. Ela é encorpada, densa considerando-se o estilo, e traz alta carbonatação. No conjunto, uma cerveja de trigo peculiar, mas num mal sentido: falta o que deveria estar lá (ésteres de banana/tutti-frutti e fenóis de cravo) e sobra o que não deveria. Você fica se perguntando para onde vai este mundo quando você abre uma Weissbier e sente gosto de torta de cereja. O custo-benefício, como ocorre com outras Petras, é deveras duvidoso - pelo mesmo preço (e frequentemente nos mesmos lugares) compra-se uma boa Weissbier alemã. Se quiser provar, sugiro esperar a promoção na gôndola do supermercado.