Saint Bier Bock

Cor âmbar vermelha. Fez dois dedos de espuma de cor bege e de retenção média. Ficou turva no último gole.
Aroma maltado com toques de canela, frutas, álcool e madeira.
Sabor predominante de malte com notas de frutas vermelhas, caramelo e canela.
Retrogosto sêco, e levemente doce e amargo.
Corpo leve e boa carbonatação, com uma rápida sensação picante (crocante).
Cerveja decente, mas longe de exceder espectativas.

Coloração cobre, avermelhada, brilhante. Espuma beje de média formação e boa duração.
Aroma de caramelo, castanha, um pouco de cera e álcool.
Sabor seguindo o aroma, bem balanceada de doce e amargo, um pouco de herbal do lúpulo ao fundo, novamente o álcool aparece um pouco.
Corpo médio, carbonatação um pouco elevada, sensação levemente crocante. Retrogosto levemente amargo.

No geral é uma cerveja muito saborosa com um bom custo benefício. Se enquadra bem nas características de uma Bock. O álcool poderia ser melhor inserido (apesar de não ser muito alto). A carbonatação também um pouco elevada.

Boa cerveja, mas falta algo. Provavelmente um pouco mais de lúpulo ajudaria.

"Começando pelo começo", o rótulo dessa cerveja chama bastante a atenção: o monge-símbolo, a arte discreta e bem feita, o nome chamativo... é uma cerveja que atrai na prateleira.
Outro atrativo foi o preço: R$ 6,90 não é nada caro comparado ao nível dos preços das cervejas mais requintadas.
Posto isto, espera-se uma boa aparência do líquido em si. Expectativa correspondida! A coloração castanha/cobre de um líquido completamente turvo (e quase opaco), opondo-se ao bege levemente amarronzado do creme, gera um visual muito belo!

Porém, depois de tanta expectativa, a breja decepciona. "É mais do mesmo". Apesar de enquadrar-se no estilo Bock, não destaca-se, nem surge como uma referência dentro dessa categoria; aroma maltado, com toques de caramelo, um nuance de biscoito e um adocicado que, por vezes, chega até a ser exagerado.

O sabor revela-se uma cópia mal-feita do aroma, por vezes sobrando álcool, sobrando tostados e, não sei se só comigo, parecendo até um pouco aguado demais, apesar de ter sido degustada na temperatura e copo corretos. O retrogosto é adocicado e um tanto quanto brando, ao meu ver. Falta corpo.

É um rostinho bonito, que tem suas qualidades, mas que não cativa. Não gostei, mas isso não significa que seja uma cerveja ruim. Não deixa de ser instigante para quem quer brincar de tomar cerveja.

Boa aparência com um líquido rubi, um tanto turvo e de cor um pouco mais escura da que normalmente vemos em uma bock. Creme bem bege de uma altura boa, com uma consistência média mas de pouca persistência.
Aromas bem presentes e típicas de uma bock, com malte predominando, nada de lúpulo, um leve adocicado e caramelo presente.
No sabor a potência de malte caramelo se apresenta logo de início. Um melaço também é bem percebido. Um tostado levemente demasiado desequilibra um pouco parecendo um caramelo queimado. Outro detalhe é que aparenta ter mais do que os 5,5% de álcool que está descrito no rótulo. O retrogosto é doce e aquecido pela sensação alcoólica.
A sensação é de que faltou um pouco de corpo. Mesmo assim tem as características básicas de uma bock e uma carbonatação baixa.
Boa cerveja com uma proposta um pouco diferente das demais do mesmo estilo. Menos álcool e cor mais escura.