Preta com creme bege bem denso e persistente.
As surpresas começaram no aroma. Além do já característico torrado, café chocolate possui uma deliciosa presença de lúpulo que coroa esse magnífico e complexo aroma. Nota 10!
No sabor, a mesma complexidade do aroma: Café, torrado e chocolate intensos combinado com amargor do lúpulo e um leve amadeirado. Final torrado bem longo deixando o sabor "maturando" na sua boca por muito tempo.
Uma cerveja incrível que excedeu às altas expectativas que eu tinha dela. E o melhor, está disponível no Brasil.
Verteu preta opaca, com creme bege bem formado, que vai se amenizando.
O aroma tem malte torrado, madeira úmida, frutas silvestres, melaço e whisky, bem rico.
O sabor explode em notas torradas intensas, com picância alcoólica moderada e pertinente e amargor suficiente para equilibrar o conjunto (por baixo).
Pesadinha, sua espuma ''acaricia com unhas''
Cerveja brilhante, epítome do estilo, parece realmente traduzir o que devia ser mandado à corte russa no século XVIII.
Nada que eu havia lido me preparou para o impacto. Tudo é "over" nesta cerveja a cor negro profundo com creme volumoso marrom e perene. Aroma muito mais complexo do que simples "tostados" ou "cacau" e no paladar novidades a cada gole e conforme a temperatura ia se elevando novas e novas surpresas. Retrogosto poderoso e intenso. Até então a imperial stout schornstein era unica neste panteão. Tive que abrir uma vaga para OR. Incrível é a palavra certa para defini-la.
Não tem como não se empolgar ao ter a oportunidade de degustar esse ÍCONE cervejeiro. Na taça esse néctar dos deuses, apesentou uma coloração preta extremamente opaca com espuma bege enormemente formada e persistente ate o final da taça. No aroma chocolate meio amargo, madeira, torrefação, caramelo, baunilha e bala de leite, e ainda um lupulo herbáceo que contra-balanceia o doce com uma bela paulada. Na boca ela eh extremamente oleosa e grossa, novamente o equilíbrio do doce amargo é delirante, do inicio ao final do gole. Eh uma experiência que indico a todos
Quem nunca teve vontade de tomar uma North Coast Old Rasputin, que atire a primeira pedra. Uma das Imperial Stout americana com o nome mais forte dentro do mundo cervejeiro. Mesmo sendo de relativo fácil acesso nos Estados Unidos, aqui no Brasil, ainda é raridade, luxo e vale ouro.
Vertida na taça, apresentou coloração marrom escuro, quase chegando ao preto, mas não chega as mais escuras das americanas. Seu creme era marrom em tons mais claros, se formou em abundância e ainda durou m bom tempo sobre o líquido, desenhando as laterais da taça.
O aroma traz uma riqueza abundante da união de maltes torrados e sub-produtos de leveduras. Traz a profundidade dos aromas de chocolate amargo, cacau, licor, baunilha, mel e aveia, além dos toques frutados que remetem a ameixas, tâmaras e cerejas. Os lúpulos ficam em segundo plano, com tamanha potência dos maltes, e tem um perfil rústico, herbal e resinoso.
O paladar traz justamente o que gosto nas Imperial Stouts: riqueza de maltes, que preenche completamente a boca, sem trazer aquele amargor ridiculamente extremo. Há um sutil toque frutado e uma acidez perceptível. O final é amargo e adstringente, mas de maneira alguma agressiva, deixando os grãos torrados em evidência no retrogosto. Tem corpo denso e carbonatação mediana.
De maneira geral, traz um conjunto bem equilibrado, com alta complexidade. Não é nem de perto uma das Imperial Stouts americanas mais intensas, mas mesmo assim surpreende aos amantes do estilo, como eu. Vale a pena provar este clássico da escola cervejeira americana.