Cerva bem complexa que a cada gole, sinto um sabor novo. Apesar do álcool, é muito bem equilibrada. Não se torna um fardo para se beber. Boa drinkabilidade para uma quadrupel. Bom equilibrio. Bela cerva.
Corpo cor âmbar escuro, tipo um castanho, ótima formação de espuma e média duração.
Aroma de ameixa seca, caramelo bem evidente, malte tostados e cereais. álcool. Fermento belga.
Sabor. O álcool chega marcando presença como esperado mas muito bem inserido, mantendo boa drinkabilidade para o estilo. Caramelo está presente. Ameixa seca. Malte tostado. Frutas amarelas, damasco. Especiarias (pungente). Fermento belga. O doce é presente marcando um pouco a boca mas leve.
Amargor baixo. Encorpada, pesada, meio seco. Textura levemente licorosa.
Final alcoólico dominante, esquentando o corpo. Doce. Meio seco
Fantástica breja de coloração acobreada escura com espuma branca grossa e de boa formação. Tem um aroma forte e característico, imune aos cornetos edemaciados por um choro recente. Sabor encorpado e forte típico das quadrupels, com o álcool presente e amargor em salvas, uma substância que apenas humanos provariam em um mundo ideal, outros mamíferos não o ousariam. Só mesmo os sacerdotes reclusos nos montes serão capazes de reunir todo o amargor em um único gole e devolver o ardor alcoólico de um malte natural em sua forma mais potente. Notas defumadas de segredos trapistas nos pináculos dos monastérios belgas. Um dia triste requer o amargor de uma vida inteira que podia ter sido e que não foi - parafraseando Manuel Bandeira.