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A apoteose das cervejas Trapistas

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Para o leitor que chegou agora e desconhece o assunto, cabe aqui explicar que as cervejas chamadas Trapistas — algumas delas consideradas as melhores do mundo por muitos especialistas — são produzidas por apenas 7 mosteiros cistercienses (seis na Bélgica e um na Holanda), cujos monges, a princípio, não visam o lucro em seus produtos, razão pela qual alguns rótulos são difíceis de serem encontrados mesmo na Europa.
Foi em uma das nossas viagens ao Velho Continente que o Confrade do BREJAS Michel Wagner, que mora em Genebra, na Suíça, nos recepcionou com uma surpresa deliciosamente inusitada: Uma degustação simultânea de todas as 7 cervejas Trapistas numa única sessão, a fim de compararmos as sensações olfato-gustativas entre elas.Caprichosamente servidas cada qual em sua respectiva taça, Orval, Westvleteren, Rochefort, Westmalle, Achel, Chimay e La Trappe desfilaram ante nós, na inesquecível noitada outonal que você acompanha no vídeo acima. Por comparação, tivemos uma “ganhadora”: Westvleteren Abt 12, confirmando que, se não é a melhor cerveja do mundo, está bem próxima disso. A breja também figura isolada no topo do Ranking BREJAS.

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SAIBA MAIS!

– Conheça um pouco mais sobre os mosteiros Trapistas, clicando AQUI. – Acompanhe uma visita à Abadia de St. Sixtus, onde são produzidas as melhores brejas do mundo, clicando AQUI e AQUI.

– Deguste uma Chimay hospedado na pousada mantida pelos próprios monges AQUI.

Comparativo das cervejas St. Feuillien

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Estão chegando ao Brasil as brejas belgas St. Feuillien, bastante populares na Bélgica — e porque não dizer, em toda a Europa. BREJAS sai na frente e traz ao leitor um comparativo entre os quatro estilos: Blonde, Brune, Tripel e Cuvée de Noël, todos já disponíveis nas boas lojas de cervejas on-line ou físicas.

Mas primeiro, a história da breja. No século 7º, o monge irlandês de nome Feuillien atravessou o Canal da Mancha e foi ao continente europeu pregar o Evangelho. Durante suas andanças, no ano 655, o religioso acabou sendo martirizado e decapitado enquanto perambulava por onde fica hoje a cidade belga de Le Roeulx. Seus discípulos, então, ergueram no local uma capela que, em 1125, tornou-se a Abadia de Prémontrés, mais tarde conhecida pelo seu nome atual: Abbaye St. Feuillien du Roeulx. A Abadia, que desde essa época já produzia a sua cerveja, prosperou até a Revolução Francesa, quando foi quase destruída pelos revolucionários. Tempos depois, com a edificação já reerguida, a influente família belga Friart associou-se aos monges para a produção e comercialização da cerveja. Esse trabalho está ativo desde o ano de 1873, e a direção da Brasserie St. Feuillien, atualmente, está a cargo da quarta geração dos Friart.

Todas as cervejas do set da St. Feuillien são de alta fermentação (ales) e refermentadas nas próprias garrafas por pelo menos quinze dias. Feitas as apresentações, vamos às brejas (clique no nome de cada uma para ver todos os detalhes da cerveja, bem como as notas e avaliações individuais de cada Confrade e usuário do BREJAS):

  • St. Feuillien Blonde – Coloração dourada e levemente turva, possui espuma com boa formação e duração. No aroma, um ótimo floral e sugestão de casca de pão. O sabor é bastante frutado, sobressaindo damascos e pêras, complementados com uma carbonatação média. O final é longo e suavemente amargo. Nota média de 3,7 no Ranking BREJAS.
  • St. Feuillien Brune – Esta excelente dubbel possui coloração avermelhada-escura, e o creme bege é denso e persistente. No aroma, muito malte torrado, com sugestões florais e frutadas. No sabor, além dos elementos aromáticos, nota-se leve presença de café e chocolate, além de uma discreta presença do álcool. O final é longo e levemente torrado, nesta breja bem balanceada que leva a nota 3,9.
  • St. Feuillien Tripel – Dourada e levemente turva, o creme desta tripel é denso e consistente. No aroma, muitas notas cítricas (damascos e frutas cristalizadas), além de uma leve sugestão de fermento de pão. O amargor do lúpulo se destaca bem no sabor, além das notas aromáticas. O álcool é bem inserido no conjunto, e o final é agradavelmente doce, pelo que a breja leva a nota 4,0.
  • St. Feuillien Cuvée de Noël – O melhor sempre fica pro final. A cerveja sazonal de Natal da Brasserie St. Feuillien ostenta colocação ocre-avermelhada linda, e o creme é bastante denso e consistente. No aroma e no sabor, notas de madeira, frutas vermelhas, malte torrado e um leve lúpulo floral. Ao mesmo tempo encorpada e suave, apresenta um excepcional conjunto. O final é longo e tostado, implorando o novo gole. Uma breja sensacional, ganhando a nota 4,4.

Este post faz parte da série Ribeirófilo uma vez que o comparativo foi realizado no bar Vila Dionísio, em Ribeirão Preto, conforme contado ontem aqui. Nossos sinceros agradecimentos ao Rogério, proprietário do incrível megapub, que forneceu as brejas e, como não poderia deixar de ser, participou e curtiu com a gente mais uma degustação do BREJAS.

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Ribeirófilo – Cervejas & Rock´n´Roll

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A foto acima exprime o momento “desesperador” vivido pelo Confrade do BREJAS Daniel C. ante a variedade e excelência da carta de cervejas do bar Vila Dionísio. O brejeiro duvidava quando eu falava. Em visita que fez com este escriba a Ribeirão Preto, pôde constatar que a realidade é ainda melhor que a lenda.

Fomos recebidos pelo Rogério (na foto abaixo, de amarelo), sócio do megapub, com a sua habitual megassimpatia, e as brejas de estirpe logo começaram a aterrisar na nossa mesa em profusão. No palco, o Pink Floyd Cover embalava os nossos papos cervejeiros. Rolou até um comparativo das belgas St. Feuillien, que será publicado logo mais, dentro da série Ribeirófilo.

Conseguimos fugir do “desespero” apenas às cinco da manhã, e olha que até tentamos ir embora antes, juro. Mas não deu. Se o leitor quiser entrar no Vila Dionísio, que chegue até as oito e meia da noite, caso contrário enfrentará filas de dobrar quarteirão (filas que se repetem nas quintas e nas sexta-feiras, pelo menos, comprovando o estrondoso sucesso da fórmula Cervejas & Rock´n´Roll adotada pela casa). Já se quiser sair, o desafio é grande. Sempre há mais “aquela” a experimentar…

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