Com coloração avermelhada, bem escura, permitindo a passagem de pouca luz, espuma bege e de boa densidade, sempre presente durante toda a degustação. Seu aroma é frutado, um pouco ácido, azedo, lembrando frutas vermelhas, tendo a cereja com mais destaque. Há a presença de madeira, talvez por conta do envelhecimento no carvalho. Também é possível sentir algumas notas de vinho do Porto, um pouco de baunilha e malte complementado todo o conjunto de aromas, sendo que em momento algum sentimos o aroma de lúpulo.
A brincadeira começa quando damos o primeiro gole. O sabor, também um tanto complexo, se inicia lembrando um pouco de whisky, vinho do Porto, com gosto um pouco azedo que, mais uma vez, lembra um frisante. Dá pra sentir uma pinicada na ponta da língua, um gostinho um pouco salgado, talvez por conta da sua média carbonatação. O sabor começa doce, vai ficando um pouco azedo, salgado e termina seco e refrescante, de forma neutra. O seu retrogosto é longo, duradouro, sempre com notas doces e frutadas, percebendo pouco álcool.
Aroma: Azedo e frutas vermelhas, me lembrando muito uma Lambic Fruit, leve amadeirado.
Sabor: de inicio o sabor doce e azedo prevalece, a sensação na boca lembra muito um bom vinho frisante, a sensação alcoólica é um pouco alta para o teor alcoólico, sabor de frutas vermelhas (cereja, framboesa e morango) bem presente, retrogosto longo e frutado, final bem seco.
Valeu a pena? Sim, mas acredito que por ser muito diferenciada ela é uma cerveja sem meio termos, algo do tipo: "ou ame ou odeie."
Essa preciosidade de cerveja nasce de um blend de duas cervejas, uma jovem (8 meses) e uma mais envelhecida (18 meses), maturada em barris de carvalho.
Com uma esplêndida cor rubi turvo, com uma espuma fina e cremosa, de cor beige claro e muito persistente.
Um aroma complexo, onde convivem em perfeita harmonia nuances de vinagre de mel, romã, frutas vermelhas e madeirado.
No paladar o primeiro impacto é a doçura rica em frutas vermelhas de bosque (amora, framboesa, cerejas), mas rapidamente balanceado por um acético marcante que que nos ajuda a encontrar uma correspondência quase que perfeita com o aroma.
Cerveja que se movimenta ao redor do agri-doce, com um gosto muito finalizando agradavelmente seco. Deixa um retro-gosto agri-doce, frutado, com algumas tímidas notas de madeira, com uma drinkability elevada, na Europa é considerada por muitos uma das melhores cervejas para um aperitivo, mas eu diria que ela cairia muito bem como uma ótima cerveja de Afterdinner de Outono.
Aparência acobreada e quase opaca com boa formação de creme bege de média duração. Aroma de vinho. No sabor há acidez, com presença de vinho, vinagre e cerejas. Final seco. Boa cerveja.
Cerveja de fermentação mista, envolvendo a inoculação de leveduras e bactérias. Além disso, passa por maturação em tanques de carvalho, de modo que os microrganismos que ali habitam, junto aos taninos da madeira, terminem de moldar seu caráter. Cada garrafa é composta por um blend de lotes com 8 e 18 meses de maturação.
O rótulo é uma homenagem à Maria de Valois, nascida em 1457 nos arredores de Bruxelas. Aos vinte anos, ela viria a ser duquesa da Borgonha (uma região hoje restrita ao território francês, mas que na época também incluía os territórios belgas de Artois, Flandres e Brabante). Sua figura se tornou célebre pela coragem de expulsar os franceses, impedindo que o rei Luís XI anexasse aquelas terras à França.
Líquido castanho translúcido. Contra a luz, revela tons avermelhados. O colarinho é bege, de bolhas pequenas, média formação e alta retenção. Na taça, observa-se o 'belgian lace'.
O aroma destaca notas amadeiradas que muito se assemelham àquelas encontradas num bom "tawny" do Porto. Malte tostado, açúcar caramelizado, cereja e vinagre balsâmico acomodam-se ao fundo.
Na boca tem corpo médio/alto, carbonatação frisante e textura sedosa. A acidez é pronunciada, trazendo novamente lembranças de vinagre balsâmico e cereja. Toques salgados e certa lembrança de Biotônico Fontoura também aparecem. O final é azedinho, levemente frutado e vínico. Nuances de shoyu e madeira surgem no retrogosto.
Uma de minhas cervejas favoritas. Se pudesse, faria um estoque.