Inusitada Witbier com adição de cajá bastante leve, quase um refresco, e com uma acidez um pouco excessiva.
Vertida apresenta um líquido dourado claro, levemente turvo e com carbonatação bem evidente. O creme é branco de média formação e baixa persistência.
No aroma bastante fermento e algumas notas cítricas já com a acidez aparecendo.
Na boca apresenta uma entrada levemente adocicada de malte mas que é imediatamente dominada por sensações cítricas e o azedinho do cajá. O final é cítrico e ácido. Retrogosto frutado e levemente azedo. Corpo bastante leve, carbonatação elevada e drinkability um pouco prejudicada pela acidez.
Muitas microbolhas, deu até impressão de champanhe. Tomei num copo estilo flute, deu pra ver a cor de palha, um líquido bem turvo. Muito carbonatada, o colarinho persistiu até no fim. Um amargo no início, um azedo, vindo do cajá (aqui no Goiás é assim que conhecemos a taperebá). Aroma forte de fermento. Meio azeda no final, mas retrogosto seco.
Se não fosse pela forte acidez, essa cerveja seria muito boa. Como os confrades disseram, é um pouco desbalanceada.
Tive o privilégio de experimentar essa breja ainda no protótipo. Quem me apresentou foi o próprio fabricante, Arlindo Guimarães, que a levou pra ser degustada por mim no Canadá, durante o Mondial de la Bière. Na hora, respondi de pronto: "Falta coentro!". E ele, sincero, me respondeu que não havia inserido o ingrediente na breja.
Em tréplica, disse a ele o que escreverei a seguir: Trata-se de uma bela witbier com aromas cítricos bastante interessantes remetendo ao limão siciliano e a cascas de laranja, além de percepções de fermento de pão. A fruta taperebá -- que eu não conhecia -- aparece mais no sabor, conferindo o toque de acidez assertivo que faltava pra completar a altíssima drinkability da cerveja.
A conclusão: Falta coentro? Pra se tornar uma witbier estritamente dentro do estilo e, quiçá, concorrer em concursos cervejeiros mundo afora, falta. Mas é inegável o poder de refrescância dessa breja, imaginando degustá-la nos 45 graus do verão de Belém!
Amarela bem clara, turva e de pouca espuma, aparência típica de uma witbier, porém com um pouco menos de brilho que o esperado e espuma menos persistente.
Aroma cítrico e refrescante, o fermento apareceu de forma um pouco exagerada pro meu gosto pessoal, porém sem prejudicar tanto o conjunto. O sabor mantém a pegada cítrica e fica nítido a adição de alguma fruta, neste caso a Taperebá, que infelizmente eu ainda não conhecia. O final é equilibrado, mais pro seco e o retrogosto é fulgaz.
Uma cerveja leve, fácil de beber, sem muita complexidade.
Sem dúvidas uma aposta audaciosa da Amazon Beer. Acredito que não irá fazer escola no Pará, mas que pode ser do agrado do resto do Brasil.
Sua aparência e aroma são os pontos fortes. Turva, mas clara com um aroma citrico e um tanto adocicado, que não se reflete no sabor. Sabor um tanto ácido e amargo. Refrescante mas com um final seco, e retrogosto amargo. Para mim é uma boa cerveja, mas desbalanceada, e o sabor deixa um pouco a desejar.