Espuma de média formação e duração, com creme ralo. Líquido dourado clássico. Aroma mínimo de malte e fermento. Na boca, malte discreto e pão dormido. Carbonatação baixa, corpo mediano e média drinkability. No final, um retrogosto levemente adocicado e indigesto, provocando arrotos. Para tomar uma vez que outra, e olhe lá!
No copo: líquido dourado, média/alta formação de espuma de curta duração.
Aroma: leve herbal e leve panificação
Sabor: leve, de malte e cereais. Dulçor médio e Amargor leve
Sensação: Carbonatação média/alta, Corpo levíssimo.
Drinkability: alta.
Até que é gostosinha. Com certeza superior a receita padrão da cervejaria.
A Brahma melhorou a lata, evocou de forma fetichista a sagrada expressão "Puro Malte", lupulou de algum jeito seu insosso aroma, mas espertamente manteve seu teor alcoólico com o intuito de inserí-la nos rolês que antigamente pela ordinária Brahminha eram banhados. O copo americano se enche graciosamente, embora sem maiores comemorativos. Ao paladar, a leveza impera e permite que goles se expandam latas, latas se expandam em fardos e fardos se dissolvam em domingos pandêmicos preguiçosos e refrescantes. Os nobres maltes que agora ostentam sobrenome - Pilsner e Münich - não são capazes de ativar nosso sistema de recompensa e nem de sustentar algo de marcante ao paladar por mais de 10 segundos... uma evolução. Melhor que os triviais 'xaropes gaseificados' de milho que éramos obrigados a engolir há pouco mais de uma década, seu custo afaga o etilista que mais sofre com os efeitos da crise econômica, mas não melhora seu padrão de vida e nem sua satisfação ao se inebriar.