Chimay Triple

Cremosa e de belo corpo, apresentada um leve amargo no final, para equilibrar os fortes condimentos da breja, só deixa a desejar por quase não apresentar ésteres, mas de qualquer maneira achei a melhor do mosteiro, não decepcionou como as outras duas.

Cerveja trapista realmente tem um quê a mais. Talvez seja apenas psicológico; talvez não. Contudo, o fato de se ter materializado na sua frente, no seu copo, séculos de tradição e aprimoramento, torna a experiência com essas cervejas quase que mágica. Muito embora não a tenha degustado do modo certo e com a atenção devida, já que ela foi meio para algo maior e melhor (chamada noite com amigos de verdade), nem por isso essa belíssima tripel deixou de encantar.
Abundante espuma, branca, duradoura, estável. Aromas maltadados, codimentados, especiarias como cravo, coentro, leve picância. Delicioso.
O gole é potente, forte, corpo médio e quase nenhum amargor. Tripel clássica no gosto, destacando-se algo de picante e cítrico, especiarias, muito malte, levedura e leve álcool.
Excelente exemplar. Pretendo degusta-la novamente e reavaliar.

Coloração laranja, turva, aroma algo frutado, tons de caramelo. Espuma de boa formação, duradoura. No paladar lúpulo bem presente, realmente sabor com coentro ou algo parecido. Amargor de médio para alto, álcool bem perceptível, de fato lembra uma IPA.

Amarela oleosa fosca, cor de breja de trigo, espuma grande, algo duradoura e mais marcante que a média, gruda bonito no copo.
Na boca tem muito amargor do lúpulo, parece IPA, e coisas pouco marcantes, um quê de mato/coentro, talvez chá mate.
Em relação à expectativa, o resultado final foi quase decepcionante, não compensou o custo/benefício, só não foi completamente pelo fato de ser bebida num tempo nublado, onde o flerte com breja escura foi funcional.

PS: Salvei a avaliação em word e tinha esquecido, por isso tanta demora...