A primeira cerveja "diferente" (se é que podemos chamar assim) que provei foi a Kaiser Bock, logo no seu lançamento, em meados de 1993. Depois foi a vez de provar a efêmera Kaiser Weiss, e não gostei nem um pouco desta.
Alguns anos depois, a Bohemia inovou e lançou a sua Weiss. Lembro que não gostava muito dela, estranhava a sua leve acidez, mas mesmo assim eu insistia e de vez em quando comprava algumas para acompanhar as dúzias de Skóis que eu bebia.
O salto mesmo foi com a Eisenbahn: outubro de 2005, comprei uma Orgânica, bebi em casa e não achei nada demais. Mas no pequeno rótulo constava o site da microcervejaria. Ao entrar nele, fiquei impressionado com a quantidade de "tipos" diferentes de cerveja, cada um com sua descrição. O start da minha mudança foi com a
Pale Ale. Novas características como "coloração âmbar, levedura exclusiva, notas frutadas e de especiarias" (mencionadas no rótulo), combinadas com a alta fermentação me deram um novo prisma sobre o que poderia ser uma cerveja. Algo que eu nunca tinha imaginado, até então. A curiosidade foi aumentando e fui provando, um a um, os outros estilos...
Depois vieram as Erdingers, Paulaner Hefe-Weissbier, Bohemia Confraria e Baden Baden. Não parei mais! E nem quero!