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CHIMAY – Vivendo a experiência trapista

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A cerveja belga trapista Chimay costuma ser incensada por dez entre dez apreciadores. Por sinal, foi a Chimay azul (Bleue) a responsável por despertar o paladar de alguns dos Confrades de BREJAS para as cervejas especiais. Imagine-se então na Bélgica, visitando a Abadia de Notre Dame de Scourmont — onde a breja é produzida — e de quebra ainda hospedando-se no Auberge de Poteaupré, hotel mantido pelos próprios monges!

Foi dessa “experiência de imersão” na Chimay que desfrutaram os amigos de BREJAS Fábio, Rachel, Flávio e Melissa. Eles descobriram o lugar meio que por acaso, numa viagem que faziam, de carro, em direção ao sul da Bélgica. Seguindo o faro cervejeiro, foram parar na localidade de Bourlers, onde fica o hotel. No restaurante do térreo, depararam com uma versão celeste dos amantes da Chimay.

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O que o leitor vê na foto acima consiste na Triple Dégustation, um carrossel idílico das Chimay Rouge, Triple e Bleue, a fim de degustá-las juntas e entender a diferença de sabores, aromas e demais sensações entre as brejas. O preço? Cinco euros…

O cardápio é vasto de opções, sendo que os itens são quase todos fabricados na Abadia utilizando a própria cerveja Chimay como matéria-prima. Há 5 tipos de queijos feitos com a Chimay (€ 5,00 a porção), starters (€ 5,00 a € 9,00) refeições completas (€ 8,00 a € 19,00), sanduíches e sobremesas. Quer satisfazer o seu sonho de ébrio e apenas encher o caneco de Chimay? Sem problema. As garrafas de 750ml da Rouge (Première), Triple (Cinq Cents) e Bleue (Grand Rèserve) não saem a mais do que € 5,50 a unidade!

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Perto dali, a cerca de 4 Km, fica a Abadia de Notre Dame de Scourmont, na localidade do mesmo nome, onde vivem os monges da Ordem Trapista (oficialmente, Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância). Sobre eles, leia mais AQUI, AQUI e AQUI.

E, depois das experiências gastronômicas e espirituais a que bravamente se submeteram, os argonautas amigos de BREJAS repousaram felizes nos honestíssimos quartos do Auberge de Poteaupré, com vista para as pradarias verdejantes da Bélgica, ao preço de € 65,00 o casal. Nada mau para uma verdadeira Chimay Experience

ACHEL: No Brasil, a mais nova das cervejas Trapistas

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Embora a primeira garrafinha desta maravilhosa breja tenha saído da fábrica já neste século, sua história nada deixa a desejar no quesito fortes emoções.

Foi no ano de 1648 que monges beneditinos construíram uma pequena capela onde se encontra hoje a cidade belga de Achel. Em 1686, a igrejinha se transformou na Abadia de Saint Benedict, que foi totalmente destruída no período da Revolução Francesa.

Foi apenas em 1844 que os monges trapistas de Westmalle decidiram reerguer as ruínas, em torno da qual começaram a desenvolver atividades agrícolas para a ordem religiosa. A primeira cerveja produzida no local em 1852, uma certa Patersvaatje, está hoje perdida no tempo e na história. Dezenove anos mais tarde, em 1871, já com o nome Trappistenabdij de Achelse Kluis, os religiosos da Abadia começaram a fermentar cerveja como uma de suas atividades regulares.

Em 1914, sobreveio outro revés da história. Em decorrência dos conflitos da I Guerra Mundial, os monges foram forçados a abandonar o local devido a ocupação alemã. Três anos depois, em 1917, sobreveio a mais horrenda das heresias: O exército germânico desmantelou a pequena fábrica e derreteu os 700 quilos de cobre das tinas de fermentação para fabricar armas de guerra.

Somente em 1988, de volta à Abadia, a Ordem Trapista decidiu dar continuidade à atividade cervejeira. Contaram com o providencial auxílio, vejam só, dos monges das Abadias de Notre-Damme de Saint Rémy (que produzem as brejas Rochefort) e Onze-Lieve-Wrouw Van Het Heilig Hart (os produtores da Westmalle). Então, em 2001, nasceram para o mundo as incríveis cervejas Achel, a “caçula” das brejas Trapistas.

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A Achel Trappist Blond ostenta uma coloração dourada levemente turva, e o denso creme impressiona pela persistência. No aroma e no sabor, notas cítricas e adocicadas, remetendo a pêras e damascos. A alta carbonatação valoriza o equilibradíssimo conjunto deixando uma sensação de adstringência, o que favorece degustá-la saboreando queijos mais gordurosos (eu tentei com parmesão, e ficou de chorar…). O final é longo, delicado e frutado.

Já a Achel Trappist Brune consegue melhorar o que já era ótimo. A espuma bege é simplesmente perfeita, lembrando mousse. De coloração avermelhada, o aroma exala um fantástico floral, além de malte, toques amadeirados e de especiarias. Tudo isso também pode ser identificado no sabor, conferindo grande harmonia e complexidade à breja. O corpo é licoroso, o álcool é bem inserido e o final é longo, levemente amargo e delicioso.

A Achel é uma das sete Abadias da ordem Trapista no mundo autorizadas a produzir cervejas, algumas delas consideradas as melhores do planeta por inúmeros especialistas, e parte da sua renda é revertida para obras assistenciais em países africanos. Achel Blond e Brune estão à venda na loja virtual de cervejas Nono Bier. Se o leitor correr, ainda dá pra festejar o Ano Novo em grande e saboroso estilo.

  • SAIBA MAIS!

– Conheça um pouco mais sobre o modo de vida dos monges Trapistas clicando AQUI;

Westvleteren, a “rainha” das cervejas Trapistas.

CHIMAY: Por dentro da cervejaria trapista

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“Pinçamos” no YouTube um vídeo incrível apresentado pelo padre Thomas, que vem a ser ninguém menos do que o monge que dirige a cervejaria da Abadia belga de Scourmont, onde são produzidas as celestiais brejas Chimay.

Passeie pela Abadia, conheça o modo de vida dos monges trapistas, entre nas salas de brassagem e fuce os tanques de fermentação das brejas sagradas. De quebra, conheça o padre Theodore, que há 40 anos tem a árdua missão de isolar os fermentos responsáveis pelos sabores das Chimay. Para assistir, basta clicar na seta:

SAIBA MAIS!

– Acompanhe o Confrade do BREJAS Michel Wagner em sua incursão por Scourmont, quando visitou a Abadia e ainda se hospedou na pousada mantida pelos monges, AQUI;

– Deguste conosco as 7 cervejas trapistas simultaneamente, AQUI.



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