Degustada a 4,0 graus de temperatura. Validade 05/2012.
Essa specialty ale belga é realmente um néctar do paraíso (fruto proibido).
Sua cor é marrom turva e seu creme tem boa formação e duração.
No aroma e no sabor bastante complexidade, envolvendo notas de malte caramelo,
levedura, uvas passas e frutas vermelhas e pretas. Apesar de condimentada esta
cerveja consegue um belo equilíbrio entre seus componentes. O álcool aparece
um pouco sem incomodar. Corpo e carbonatação médios. Um excelente conjunto
com um ótimo drinkability para o estilo e graduação alcoólica. Essa é para
comprar toda vez que tiver oportunidade. Altamente recomendada!
A Hoegaarden surpreende com este fruto proibido, pela boa união dos esteres frutados e o malte levemente torrado, trazendo uma sensação de frutas extremamente ricas. O destaque inicial, vai pelo belo rótulo, originalmente do pintor barroco Peter Paul Rubens, e que sofreu algumas mudanças pela cervejaria belga.
A apresentação do líquido também não fica para trás. Uma bela coração cobre, com tons alaranjados, completamente turva. Seu creme é de coloração bege, bem denso e volumoso, que persiste por um bom tem em cima do líquido.
O aroma vívido de frutas, trazendo uma complexidade invejável para qualquer uma dessas fruit beer. Primeiramente me remeteu a algo cítrico e azedinho de laranjas e geleia de morando. Mas quem acabou dominando foram os frutos mais robustos, como ameixas, tâmaras e figos secos. O malte é extremamente bem encaixado no conjunto, traz algo de castanhas e mel, deixando o aroma bem cheio, com os toques de cerejas ao marrasquino.
Na boca, tem a entrada doce, logo evidenciando os toques maltados de mel e geleia de frutas vermelhas, fazendo um belo embate entre doce e cítrico. Tem uma evolução curiosa, saindo da acidez para notas mais salgadas de castanhas e avelã. O cítrico/amargo é quem domina no final, com presença intensa de cascas de laranja e grapefruit e uma leve sensação de caramelo queimado, puxando ainda um caráter adstringente. Quando eu vi que o álcool era de 8,5%, me surpreendi. A cerveja praticamente não evidencia potência alcoólica alguma, quem dirá tudo isso. Seu corpo é delicado, com uma carbonatação crocante e uma acidez pronunciada que chama para outro gole.
Achei fenomenal a maneira com que esta cerveja conseguiu unir os gostos básicos de uma maneira tão agradável. Depois da minha experiência com essa belguinha, tenho que admitir que realmente, tudo o que é proibido é bem mais gostoso.
Com uma coloração avermelhada intenso, translúcido (sem fermento), brilhante, espuma creme abundantemente formada com uma persistência invejável. No aroma uma explosão de notas que deixam o paladar meio perdido. Notas de fermento de pão biscoito, malte defumado, caramelo, uvas passas, ameixa, damasco, amêndoa, frutas cristalizadas, um toque alcoolico ao esquentar. Na boca ela é adocicada, com um final alcoolico, textura licorosa e um corpo médio/alto e com uma ótima drinkability. Uma cerveja BEm elaborada, par ase tomar sempre que possível pois com certeza novas sensações virão.
Aparência: enlamaçada, turvissima com muitos particulados. Creme médio de grande duração, com bolhas pequenas e coloração marrom claro.
Aroma: frutas vermelhas, amora, e maltes doces. Tudo isso com presença marcante do alcool.
Sabor: muito boa! Amargor do inicio ao fim, com presença do sabor de frutas. Alcool presente no final, mas super balanceado.
Sensação: adstringencia inicial, com final seco e retrogosto agradavelmente alcolico. Encorpada e levemente viscosa.
Conjunto: faz jus a fama. Excelente drinkability, tomaria varias sem pestanejar. O alcool é presente, por isso sugiro dias frios.
Cerveja de coloração âmbar, bastante avermelhada. Creme de ótima formação, consistente e persistente. Frutada e levemente amadeirada, notas cítricas, notas de ameixas e doce, com notas de mel e chocolate branco. O aroma acompanha o sabor. Algum amargor no paladar, seguido do calor do álcool. Boa complexidade, ótimo conjunto. Excelente.