Coloração dourada turva, creme de ótima formação e duração (muito abundante e persistente, formou um "morrinho" no centro e deixou marcas), aroma frutado e de fermento, corpo médio, sabor complexo, adocicado, frutado (frutas cristalizadas), condimentado, fermento, fenólico, leve álcool, alta carbonatação, final levemente seco e amargo. A mãe das tripels revelou-se uma excelente cerveja, muito saborosa e complexa. A presença do fermento é marcante e o alto teor alcoólico está muito bem inserido. Minha expectativa era grande antes de prová-la, e não me decepcionei nem um pouco. Muito pelo contrário, a cerveja é fantástica. Pretendo repetir mais e mais vezes. Parafraseando um conhecido blogueiro, ao degustá-la "daria para conversar com Deus"!
Cerveja de coloração dourada, turva. Creme branco, alta formação, média densidade e duração alta.
Aroma com frutas trazendo pêssego, laranja e suave banana. Há especiarias e leve malte, sente-se também álcool. Sabor alto dulçor equilibrado com boa dose de amargor e álcool. Final picante. Média/alta carbonatação. Retrgosto especiarias. Corpo Média baixa.
Cerveja forte, complexa, com um teor alcoólico bem elevado. Que tripel !!!!...um clássico do estilo. Essa trapista é refermentada na garrafa durante três semanas para produzir os seus 9,5% de volume alcoólico. Essa breja foi fabricada pela primeira vez em 1934 e a receita não mudou desde 1956. Outra curiosidade muito legal é que o estilo tripel foi originalmente popularizada pelo monastério Trapista de Westmalle.
De cololação dourada e meio turva, ela forma um creme denso, de espuma fina e cremosa. O creme perdura infinitamente através de uma fina camada que recobre o cálice de ponta a ponta.
Aroma de média intensidade porém rico em sugestões que remetem ao abacaxi maduro, pêra e frutas cristalizadas, além de condimentos como cravo e gengibre. Na somatória geral, me fez lembrar um pouco do cheiro de vinho quente típico das festas juninas e também do perfume "Azzaro". Vai entender?
Na boca, encanta ao primeiro gole - sensacional! Desce que é um veludo. O álcool muito bem inserido se faz notar, mas sem destoar do conjunto. O sabor é bastante condimentado. Cravo, canela e pimenta-do-reino são as primeiras coisas que vêm à cabeça. Há também ótimo equilíbrio entre malte e lúpulo, sendo mais doce na entrada e mais amarga na saída. Reminiscências de nozes, aspargos e azeitonas pretas também aparecem e acrescentam ainda maior complexidade. O retrogosto é persistente, um tanto amargo e ligeiramente acético.
Uma tripel de personalidade notável, carregada de especiarias e de paladar mais seco. Uma verdadeira obra-prima produzida pelos monges trapistas da Westmalle. Não deixe de experimentar!
Cerveja amarelo ouro, média para baixa carbonatação, baixa turbidez, espuma fina de longa duraçãoNo aroma, floral, mel, frutas cristalizadas, aveia, álcool. No sabor, adocicado, malte, lúpulo floral, além da percepção acentuada do álcool, ao meu ver um pouco desbalanceada, perpetuando-se no retrogosto, acompanhado de médio amargor.