Alaranjada e translúcida com creme branco ligeiramente rosa de média altura e fugaz.
O aroma melhora com a temperatura apresentando cereais, aveia, e frutas vermelhas substituindo a banana.
Sabor doce moderado com leve adstringência.
Tato de viscosidade aguada, carbonatação média e final doce fugaz.
Em resumo se parece com uma Kristallweizen com frutas vermelhas.
É refrescante e dentro do estilo Fruit Beer que não tem um padrão fixo, pode-se dizer que é uma cerveja no padrão feminino que deve agradar este público.
A cervajaria Bodebrown apresenta ótimas cervejas, mas esta deixou a desejar, suponho que por ser uma fruit beer a amora não foi bem selecionada e armazenada, deixando uma acidez adstringente de amoras, aroma fraco e colarinho bem fraco.
Degustada na pressão na Morada Cervejaria em Curitiba.
A primeira coisa a se ressaltar é que a cerveja cresceu durante a degustação, tanto em aroma quanto em sabor.
Tirada em uma tulipa apresentou um líquido que lembra grape fruit clarinho e um creme de média formação e boa persistência. Infelizmente não foi bem tirado, deixando a impressão que o creme teria um impacto bem mais positivo do que o apresentado.
O aroma inicialmente mostou-se fraquíssimo. Ao longo da degustação cresceu um pouco apresentando notas frutadas (frutas vermelhas) um pouco ácidas e um adocicado leve.
O sabor ainda menos marcante que o aroma, apenas um acidez um pouco exagerada. Cresceu um pouco na degustação trazendo algumas notas de frutas maduras.
Corpo leve e alta carbonatação, e mesmo a acidez, leva a um boa drinkability.
Supostamente sua base seria uma weissbier mas confesso não ter percebido a base.
Apesar de considerar uma boa iniciativa, penso que faltou personalidade pois não ter ficado evidente as características da fruta.
cerveja de belissima apresentação, mas ao beber deixou a desejar, nada de malte no gosto e um acido ou sei la o que, amora praticamente não se nota, essa eu não repito.
Tive a felicidade de conhecer o pessoal da Cervejaria-Escola Bodebrown lá no 2º Festival da Cerveja de Blumenau (Nov 2010) e de ganhar um exemplar da Cerveja do Amor das mãos de Stephen Beaumont, crítico de cervejas que estava dando palestra por lá.
De cara adorei a garrafa, que apresenta o logo da Bodebrown em relevo no vidro. Rótulo super interessante também, dramático, intrigante e que na parte de trás conta uma
breve história da inspiração dessa Hefe-Weiss: "As Metamorfosis do Poeta Romano Ovidio...". (E eu ouvi no Festival que o mestre-cervejeiro a criou em homenagem à namorada..)
Coloração marrom avermelhada, turva, cor de doce de goiaba.
Alta carbonatação ao servir, sensação refrescante na boca.
Espuma branca, linda, densa, média para alta duração, vai deixando uma renda pelo copo.
Aroma frutas vermelhas, uvas, refrescante, floral, perfumado, doce.
Sabor ácido, morango, vinho, bem diferente das cervejas tipo Weiss que provei até hoje, se bem que está listada como Fruit beer, então essa seria a minha primeira.
Leve amargor.
Com certeza dá vontade de provar mais criações do pessoal da Bodebrown.