Mais um rótulo da paulistana Dogma a seguir a onda das 'NE IPA's' (New England IPA ou Northeast IPA). A receita - feita com malte de cevada, trigo e aveia - leva lúpulos "Citra", "Mosaic", "Equinox", "Azzaca"e alcança um amargor de 70 IBU.
*Produzida sob contrato na fábrica da cervejaria Dádiva, em Várzea Paulista (SP).
Líquido amarelo claro de considerável turbidez. No copo, forma três dedos de espuma branca consistente e persistente.
Aroma intenso de lúpulo, trazendo lembranças de frutas como lima, limão, pêssego, abacaxi e abiu. Espetacular!
O sabor segue na mesma linha, unindo notas de lima, limão, pêssego, abacaxi e acerola ao dulçor comedido do malte. A sensação remete à uma espécie de vitamina de frutas, suculenta e nutritiva. Álcool bem inserido. Um amargor firme e limpo marca o final em grande estilo. De corpo médio e carbonatação suave, tem excelente drinkability.
O que ainda resta falar dessas IPA's em lata que a Dogma vem soltando nos últimos tempos? Apenas que são excepcionais e justificam o alto preço. Dá para tomar sempre? Pra maioria das pessoas, não. Mas vale degustar nem que seja uma única vez a fim de reajustar os parâmetros sobre até onde uma IPA pode ir.
Temperatura de degustação: Sete graus Celsius.
Cor: Amarelo turva.
Creme: Boa formação de creme branco que mantém uma camada persistente ao longo da degustação, deixando marcas na taça.
Aroma: Bastante frutado, inicialmente com referências ao maracujá seguido de manga. Apresenta também notas de grama molhada, excelente.
Sabor: Predominantemente amargo, mas que apresenta sabor bastante frutado equilibrando o conjunto. O final é amargo, seco e persistente. Excelente IPA.