Júpiter 10 lúpulos

Coloração âmbar translúcida.
Espuma branca, fofa e perene, de média formação e boa duração, marcando as laterais, até deste copo plástico.

O aroma é um absurdo, bebi no copo e depois diretamente da garrafa, mesmo bebendo diretamente da long neck, ainda sim, era bem proeminente. Destaque para o buquê floral, notas cítricas e bem frutadas de maracujá, manga, toranja, laranja, e suaves notas herbais.

Sabor inicialmente bem pegado no herbal e resinoso dos lúpulos, lembrando grama, pinho e resina, logo mesclado e acomodado pelo frutado/cítrico, também dos lúpulos, arremetendo para maracujá, maracujá, maracujá e mais maracujá, com notas leves de frutas amarelas. Um leve maltado de caramelo, pão e biscoito também presente. Final herbal e resinoso bem assertivo.

Textura aveludada, carbonatação média/alta e corpo moderado.

Essa Júpiter é fantástica, mesmo bebida diretamente da cracudinha. Mas o preço é ABSURDAMENTE alto. Vendendo a R$22,00 consegui 10% de desconto e mesmo assim ta caro.

A receita apresentou coloração âmbar claro e espuma branca de boa formação e ótima persistência. No aroma temos laranja, tangerina, floral, pinho e caramelo. O sabor acompanha o aroma, complementado por compota de laranja, mel, abacaxi e nuances picantes.

Criada em São Paulo pelos irmãos David, Rafael e Alexandre Michelsohn, a cervejaria "Júpiter" é mais um exemplo bem sucedido de como uma cerveja que começa na panela de casa pode sim virar negócio.

Curiosamente, o nome planejado para batizar a cervejaria era "Tupã" - deus indígena do trovão - mas quando os irmãos notaram que a fermentação estava se parecendo com a atmosfera do planeta Júpiter, mudaram o nome. Afinal, assim como Tupã, Júpiter também é um deus - só que romano.

JÚPITER 10 LÙPULOS

Lançado em agosto de 2015, o rótulo propõe uma 'Imperial IPA' com amargor de 80 IBU e 10 variedades de lúpulo: "Amarillo", "Ahtanum", "Cascade", "Centennial", "Citra", "Columbus", "Equinox", "Motueka", "Simcoe" e "Topaz".

*Unidade produzida sob contrato na fábrica da cervejaria "Blondine", em Itupeva (SP).

Líquido amarelo escuro, ligeiramente enevoado. Na taça exibe abundante formação de creme bege claro de alta retenção.

Boa presença de malte caramelizado acompanha o aroma de lúpulos cítricos/frutados/herbáceos. Compota de laranja, tangerina, limão, carambola, grama cortada e doce de cidra são algumas das possíveis associações olfativas. A combinação é agradável, mas falta intensidade.

Na boca, poderosa doçura caramelada vem ao centro, fornecendo maciez e suculência aos elementos predominantemente cítricos/frutados que antecedem um amargor rígido. Notas pontuais de casca de laranja, 'grapefruit', carambola e tangerina surfam sobre um corpo denso, quase licoroso. Um amargor ríspido cruza o final igualmente doce e melado, culminando num retrogosto resinoso de considerável adstringência. Média 'drinkability'.

No geral, uma 'Imperial IPA' agradável, mas que não chega à altura de sua pretensão. Sejam 10, 15 ou até mesmo 20 lúpulos - tanto faz a pluralidade se não estiver a serviço de uma experiência genuinamente distinta. Nesse sentido, a Júpiter aqui deixa a desejar.

Ficou muito boa. Ta forte, mas o doce ta deixando ela prefere que é a coisa mais leve de tudo. Sabor muito gostoso e o cheiro também. Comprar outra.
Aroma herbal, pinho, tostado e floral. Sabor maltado, lúpulo bem presente, cítrico, floral, grapfruit, mel, amargor forte com um forte doce.