Que preciosidade!! Tomou no meu coração, o lugar da wals quadrupel, como a segunda da wals (primeiro posto pertence à petroleum).
Começando pela aparência, ocre avermelhada, puxando pro marrom. Creme de baixa formação, e pouco persistente. Mas aparência licorosa.
O aroma é espetacular. Terei que rever todas as demais cervejas que tomei, depois de sentir o aroma desta. Muito complexa, lembra do clássico aroma de manga do cascade, a um apimentado (lembra pimenta bode). Um toque mentolado, lembrando eucalipto, pinho, e um frutado espetacular que me lembrou figo turco, damasco, uva passa, panetone. O álcool aparece, mas mui harmonioso. Me lembrou vinho, uvas argentinas, uruguaias ou chilenas. A mais aromática que já experimentei. De longe.
No sabor, inicialmente algumas notas do aroma, principalmente a uva passa e o panetone. Mas surpreendentemente sem qualquer dulçor. O amargor é ótimo. Equilibrado, contrastando com as sugestões aromáticas percebidas no sabor, sobretudo a sugestão de pimenta, de figo turco e da uva passa.
É uma breja pra degustar devagarinho. Esta merece! Merece ser até mesmo degustada com aquele medo de acabar. Espetáculo. Orgulho mineiro!!
Há um tempo atrás o slogan da Wäls era "Mais que cerveja, fazemos obras de arte". Pois bem, a Niobium faz justiça a esse tema. Toda a proposta de uma breja que representa as jazidas no Niobio, por si só, já um capricho a parte. Impecavel apresentação numa caldereta. Vermelho Rubi, com espuma quase branca. Lindíssima! Aroma floral/cítrico bem equilibrado. No palato, não deixa a adstringencia no retro gosto que algumas bombas de lupulo deixam, como a Invicta 1000IBU, por exemplo. Baixíssimo drinkability.
Líquido âmbar de tonalidade forte, opaco, que propicia, no visual, aparentar aspecto denso. A espuma estabilizou-se numa camada fina, deixando marcas pelas laterais do copo.
No aroma, o lúpulo e o malte conferiram uma extravagância (e variação) de sentidos. Iniciou-se com notas de maracujá, casca de laranja, herbais, florais e um leve caráter resinoso. Em contrapartida, o dulçor do malte se fez na forma de caramelo conjugado com tostado.
Em que pese a predominância dos lúpulos, o malte é bastante sentido e está ali, muito bem inserido. Essa união (apesar da vantagem de um sobre o outro), agradou-me muito e acho muito bem vinda no estilo em questão.
No sabor, repetem-se o maracujá, casca de laranja, o herbal e um leve tostado. O que se destaca, contudo, é o amargor final, um pouco áspero, mas sem ser quente e agressivo. Retrogosto amargo, de média duração, com notas frutadas e cítricas.
O líquido tem textura macia e o corpo é médio. Sem exagero, um um belo exemplar do estilo. Parabéns à Wäls!
Âmbar, formou um bom creme que durou bastante e deixou marcas pelo copo, baixa/média carbonatação , corpo médio com textura sedosa;
Aroma intenso dos lúpulos, com leve caramelo do malte;
Sabor muito amargo com o malte equilibrando com notas de café e tostado em segundo plano. Sabor residual amargo , tostado e cítrico de boa intensidade e duração.
Maravilhosa essa cerveja.