Mineira longe de ser suave, mas ainda mais longe de não agradar.
O aroma, que já explode antes mesmo de colocá-la no copo, traz muito malte, caramelo, tostado, café, toffee, madeira e um frutado intensos. O álcool esquenta e coroa o conjunto.
A cara dela é tradicional, marrom e opaca, mas o creme não segurou muito, apesar de voltar fácil estimulando ela um mínimo.
O sabor é ainda mais intenso. A cerveja é muito densa, quase mastigável... uma delícia. O malte e o álcool tomam a frente, mas não encobrem todo o mar de sensações que vem de arreste: voltam a madeira, o tostado, o café... notas de uvas-passa passam a marcar presença mais intensamente. Licorosa e quente.
O retrogosto é bem longo e amargo.
Um cerveja que deve, antes de mais nada, ser degustada com calma, com a boca e a cara limpas. De complexidade ímpar, é uma criação digna de ovação. Parabéns pra Wäls.
Degustada a 7,1 graus de temperatura. Validade 01/2013.
Essa ale escura e forte mineira não deixa nada a dever para as importadas.
Sua coloração é marrom turva e seu creme tem pouca formação e duração.
Seu aroma é frutado e um pouco alcoólico. Seu sabor é complexo como muitas
outras de seu estilo com destaque para o caramelo e frutas secas.
Doce na medida do início ao fim balanceado ao suave amargor também constante.
Encorpada e com álcool evidente mas bem inserido. Um ótimo conjunto para
ser degustada com muita atenção. Altamente recomendada.
Líquido marrom escuro, creme bege claro bem denso, muito persistente, ficou até o fim e "grudou" nas paredes do copo. Bastante encorpada. Aroma floral e sabor de ameixa, um pouco doce demais. Mesmo assim uma das brasileiras do topo, com certeza.
Enxente caótica no Rio de Janeiro, Arruda solto! Só tem notícia ruim nesse país, que alias está perdido. Eis que surge uma brisa!
Após o telejornal resolvo refrescar a mente com uma bem guardada mineirinha.
A embalagem pomposa sugere um estilo europeu, o rótulo avisa: É uma belga, sô!
Noooó!!!!!
Noooó, não! Nos-sa Se-nho-ra A-pa-re-ci-da do Nor-te!!!!!
Seria possível???? A melhor cerveja tupiniquim!!!! Sim ou não????
Pra quê se questionar uai? Tô di quêi caí....
E o malte??? Aliás, os maltes!!!!! Um doce caramelado que gruda na boca.
O lúpulo é de amargor delicioso, frutado, complexo e que não sai da garganta.
Um lindíssimo toque amadeirado: carvalho! sim, lembra uma cachacinha dourada de Salinas.
A presença marcante do álcool no sabor é certeiro e dá um peso explosivo.
Pena que acaba!
No final eu tava olhando o bico da garrafa e já imaginava a Ciccareli. Fí di Deus!
Essa danadinha é um tesão! Noooó!
A descrição do Mauricio diz tudo. É difícil acreditar que é feita no Brasil. São as Minas Gerais! Intensa... mas tão intensa que eu demorava minutos entre os goles. Confesso que fiquei inebriado com a sua complexidade. Mesmo eu sendo um cara que ando estudando cerveja há algum tempo, me perdi nas sensações oferecidas por esta Wälls.
Linda cor ambar, avermelhada, ao despejá-la na taça revelou seus aromas, diversos e hipnotizantes. Canela, caramelo, citricos diversos e um doce definitivamente presente.
Qdo a degustei, fiquei mais tonto ainda tentando entendê-la, como quando um homem sai com uma mulher pela primeira vez, tamanha complexidade. No meu próximo "encontro" eu tentarei identificar mais opções, por agora, me limitarei a dizer: FANTÁSTICA!