Logo que despejada no taça, o creme alvo se forma em abundância, persistente, fixando-se nas bordas da da taça. Líquido dourado/alaranjado,, brilhante. Que aroma! Lúpulo com notas frutadas, florais e herbais, senti notas de Eucalipto, Limão, Capim-Santo, o Malte também aparece de fundo, com aroma doce, de açucar. O paladar não fica para traz! O Lúpulo também predomina, mas não de forma extrema como muitas Brejas americanas, mas sim de um jeito suave, harmônico. Sente-se notas citricas(Limão), herbais(Cidreira), Eucalipto, e Malte, com o dulçor( que aparece logo que chega na língua) para balancear a Breja com o amargor do Lúpulo(que aparece no final). O final que é levemente seco, doce e amargo, que é maravilhoso por sinal. O retrogosto delicioso, vem com o Lúpulo, de forma herbal, citrica, e amarga, que permanece por um certo tempo.
Breja maravilhosa, extremamente balanceada e complexa, e sem extremismos em seus sabores e aromas.
Pelo jeito o norte americano é chegado num lúpulo mesmo, ainda não sendo esta das mais bombadonas a lupulagem é intensa e mascara as demais sensações. Parece que minha birra com os Estados Unidos estende-se às suas cervejas. E olha que eu gosto de uma cerveja mais lupulada, hem ? Mas com equilíbrio, o que parece não ser o caso das norte americanas.
Linda, linda, linda IPA. Uma coisa de louco! Cheirosa, saborosa, intensa. Esta é a prova que a escola americana está mais que no mapa! Citrica, lupaluda mais que no ponto, e uma combinação de maltes que não abusa do adocicado!!! Drinkability perfeito! Simplesmente perfeita!
Esta IPA é uma verdadeira aula de lúpulos aromáticos, sem no entanto ser "extrema" nem apresentar o menor traço de desequilíbrio. Extremamente bem-executada e agradável. Tem uma cor âmbar alaranjada e transparente, com uma boa espuma, volumosa, densa e persistente, que deixou marcas no copo. Tanto no aroma quanto no sabor, como seria de se esperar, a vedete deste rótulo é o blend de lúpulos capitaneados pelo tradicional East Kent Golding (além dele, ela ainda traz Willamette, Northdown, Centennial e Amarillo), trazendo uma excelente combinação de notas de capim-limão, cidreira e grapefruit em primeiro plano, com um floral de lavanda e uma sutil nuance terrosa de fundo, tudo com um frescor acentuado. Uau, é um caminhão de complexidade lupulada difícil de encontrar em outros rótulos! O malte, porém, não fica em segundo plano, e traz notas bem vívidas de pão (que se misturam ao aroma de fermento de pão da levedura), açúcar e, no final, um sabor de queimado seco mas gentil, com uma nuance amadeirada. Assim como em outros rótulos da Brooklyn, pude detectar DMS (milho verde) e alho, mas sem comprometer decisivamente o frescor do conjunto. No paladar predomina de forma suave o amargor, como pede o estilo, mas sem ser uma IPA extrema (seus lúpulos brilham mais no aroma do que no amargor), com uma agradável doçura açucarada inicial que dá lugar a um amargor sólido e um final amargo e seco, mas muito limpo, sem pegar na garganta, com forte sensação de limpeza do paladar e retrogosto de queimado sutil, amadeirado e grapefruit. O mestre-cervejeiro Garrett Oliver chegou a comparar a limpeza desta cerveja à sensação de escovar os dentes - e eu devo subscrever o comentário! A baixa acidez contribui para sua leveza, e o corpo é mediano com textura aguada e forte refrescância. O álcool, apesar do teor relativamente alto, quase não se manifesta na boca. O resultado disso tudo, como não poderia deixar de ser, é uma IPA extrema apenas pela sua drinkability, muito leve, equilibrada, delicada e agradável, que não deve assustar aqueles que não são fãs do estilo. Devo afirmar que talvez tenha roubado o posto de minha IPA favorita - e, melhor de tudo, com um preço acessível. Como afirmou Oliver, o objetivo dele na Brooklyn é produzir cervejas equilibradas e agradáveis, e não cervejas com excessos desabalanceados. Está mais que cumprido!
Provavelmente a minha favorita, das Brooklyn que chegaram no Brasil. Aqui está uma India Pale Ale baseada na escola inglesa e não na Americana. Então se você quer aquela porrada lupulada, quase que sem sentido, esqueça. Aqui quem manda é o equilíbrio e a limpidez.
Esta cerveja se apresenta de cor âmbar, com formação de creme bem baixa, e com pouca duração, deixando a desejar nesse quesito.
Com o olfato é possível sentir a boa dose de lúpulos aromáticos, que trazem sugestões herbáceas marcantes de pinho, gramado recém-cortado, além de uma citricidade marcada pela sugestão de limão siciliano. Senti algo não muito que não ficou muito claro, talvez fosse algo de gengibre. O malte não é tão nítido, quanto o lúpulo, mas dá uma presença marcante de caramelo torrado.
Os 5 diferentes tipos de lúpulos, apesar de não tão pronunciados quando no aroma, são também sentidos no paladar, sem aquele exagero norte-americano. A característica que melhor define esta cerveja na boca é limpeza. As notas de lúpulo são muito bem definidas e vão abrindo com um frutado bem suave no começo, mesclado a toques de melado. O leve cítrico vai tomando conta da boca a seguir, lembrando grapefruit. Mas as sensações mais potentes são deixadas ao final, no seu amargor herbáceo, lembrando sempre, que tudo acontece de maneira equilibrada. A sensação final é de refrescância (talvez há algo que me lembre menta), amargor e um leve dulçor.
Mal chegou aqui no Brasil e talvez já seja uma das minhas favoritas no estilo O melhor de tudo é que não é tão difícil repetir a dose, pelos bons preços que elas chegam até nossas mãos.