Como mineiro de BH e tomador de Black Bird, foi com muita expectativa que comprei esse bonito rotulo, louco para toma-lo!
Muito bonita no copo. Marrom, turvo com lindo creme castanho.
Aromas bastante lupulados. Notas nítidas de sumos cítricos junto a uma frutado fresco de maracujá. O torrado aparece menos, mas bem inserido. Café?
Sabor equilibrado. Um belo amargor seco e assertivo junto a café e nuances de torrefação.
A drinkability é excelente, quase como se um gole já preara-se terreno para mais um.
Uma IBA de altíssima qualidade estrutura, apesar do meu gosto pessoal ter sentido falta de um pouco mais do amargor do malte torrado e de sua complexidade.
Cinco dedos esticados, levanta-se o braço e - "High Five" ("high" em inglês, "alto"). "Cinco ao alto" e estenda a mão para que um amigo bata a dele na sua.
Este termo é bastante utilizado no Estados Unidos e vem sempre associado a momentos de alegria e descontração. Curiosamente, é por causa dessa expressão que batizaram a cerveja. Isso porque na primeira vez que a fizeram, ainda caseira, foi colocada sobre seu tanque de fermentação uma luva murcha sintética que se encheu de gás assim que a bebida produziu carbonatação. Para entender mesmo é melhor ver a foto! http://www.2cabecas.com.br/wp-content/uploads/2013/01/highfive-Black-IPA-360x480.jpg
"Single Hop", leva apenas um tipo de lúpulo (Simcoe) e também passa por "dry-hopping". Aliás, ela já existia antes mesmo dos cariocas Bernardo Couto (editor do Homni Lúpulo (http://www.hominilupulo.com.br/) e Salo Maldonado criarem a Cervejaria 2Cabeças, tendo sido o primeiro rótulo por ela comercializado.
Aparência negra - contra a luz revela manchas avermelhadas. A espuma é marrom, farta, resistente e persistente, deixando marcas ao redor do copo.
Aroma predominante de lúpulo que se desdobra em nuances cítricas e de maracujá seguidas por leve "skunk" ao fundo. Também presente - ainda que menos evidente - está o malte torrado, acrescentando maior profundidade e um discreto toque de café.
O primeiro gole mostra uma cerveja estruturada, médio corpo e macia na boca. O paladar promove o encontro do lúpulo com o malte torrado - melhor de dois mundos - gerando um respeitável amargor (62 IBU) potencializado pela torrefação. Sugestão forte de maracujá. Final seco e resinoso, com suave toque de café. Maracujá e intenso amargor permanecem no retrogosto.
Cerveja nada menos do que excelente. Quem já é 'habitué' no mundo dos lúpulos a achará muito gostosa de beber. Se você é um desses - "High Five", toca aqui - e vem curtir o lado amargo da vida!
Minha primeira Black Ipa.
Confesso que não esperava muito do estilo.
Mas não é que conseguiram fazer uma coisa boa?
A aparência é de uma Porter: Escura com espuma bege clara de boa formação e média duração.
Aroma é de uma Ipa bem carregada com notas cítricas(maracujá).
Sabor inicia repetindo o aroma: amargor evidente com as mesmas notas de maracujá. Porém, é perceptivel a presença de um leve tostado que equilibra muito bem o conjunto. O café, no entanto, é mais presente no fim do gole, diminuindo o retrogosto amargo e deixando uma sensação amargo/citrico/tostado na boca. É, incrivelmente, uma cerveja de corpo leve.
Cerveja bem escura, com uma espuma mediana que se mantém. O aroma é cítrico, com notas evidentes de maracujá, remetendo bem a lúpulos americanos. O sabor tem o amargor aromático do maracujá, com a citricidade dos lúpulos muito bem inseridas e um café que aparece do meio pro fim do gole. O retrogosto mescla o amargor com o café. Corpo médio surpreendente torna o drinkability dessa breja uma inesperada maravilha. Muito boa, recomendo!
Cerveja negra, de creme bege, denso e de média persistência. No aroma, notas de malte torrado, café, toranja, pinho e lúpulo floral. O sabor é igualmente complexo, com presença de nuances de cappuccino, toranja, pinho, lúpulo floral e leve malte torrado. Possui corpo médio/baixo e efervescência alta. O amargor fica no aftertaste, sendo bem presente durante todo o gole também. Essa breja é seca e levemente adstringente. Ótima !