Essa foi a minha 2a IPA. OK, sei que ainda tenho que provar mais brejas nesse estilo.
O meu fator de comparação foi a Colorado Índica.
Aí sim fui surpreendido novamente :-)
Coloração marrom-claro, creme bege (não muito), persistente e consistente. Deixou desenhos em todo o copo.
No aroma, oras, lúpulo!! Uma delícia! Também notei malte caramelo, mas de leve.
No sabor, o malte caramelo aparece novamente, e, citando o Maurício, balanceou muitíssimo bem com o lúpulo. E o lúpulo, ahhhh, esse nos acompanha por uns bons minutos após a breja acabar!
Essa breja definitivamente entrou para a lista das minhas prediletas. Uma delícia!!!!
Lúpulo é o nome e o sobrenome dessa Anderson Valley. Lúpulo herbal.
Mas não se engane: não há nenhum desequilíbrio. Quando menos se espera o malte vem e suaviza o amargor.
A coloração é cobre com creme denso bege mas não de grande volume. Mesmo assim a coroa permanece até o último gole se agarrando nas paredes do copo, uma beleza.
O aroma inicialmente é pura erva. Lúpulo. Mas aos poucos pode-se perceber um frutado que carrega um doce do malte.
A primeira sensação gustativa é o amargo. Mas aos poucos o malte aparece, equilibrando e trazendo um doce delicioso. Isso é mais sentido no final da breja. Carbonatação média em um corpo perfeito.
O retrogosto é extremamente complexo. Doce amargo, amargo e doce. Mas no final prevalece aquele amargor da erva que sobe pelo palato.
Altíssima drinkability!
Cerveja de acentuado amargor, exalando lúpulo abundantemente. Há também, embora em menor escala, a presença de malte, pão e levedura, dando um agradável equilíbrio ao conjunto. A carbonatação é média/baixa. Há, ainda, um suave adocicado, possivelmente malte caramelo. A coloração do líquido é cobre, com espuma bege densa, cremosa, volumosa e de média duração, deixando fina camada perene. O final é extremamente amargo e seco, e longo. Um elixir para os lupulomaníacos... Para outros, todavia, o alto amargor pode comprometer a drinkability.
Acobreada, esta breja foi diferente de suas irmãs na aparência poi é bem translúcida, enquanto as outras que eu degustei eram turvas.
Aroma bem lupulado, novamente mais pro herbáceo. O sabor de caramelo queimado, identificado na ESB, volta a aparecer por aqui. O final é bem equilibrado entre o doce e o amargo, mas não tem jeito, o lúpulo herbáceo acaba ganhando o duelo.
Lupulomaníacos, aqui está o seu deleite. Simplesmente a melhora da família Anderson Valley.
o lúpulo já é sentido ao abrir a garrafa. cor marrom translúcida, espuma bege clara de dificil formação porém persistente até após o último gole. o lúpulo herbal domina o aroma e o sabor de forma que chega a causar desequilíbrio. este lúpulo tem uma sabor herbal crú tão forte que chega a encobrir o amargar causado por ele próprio. como já disseram, parece que você está mascando lúpulo direto da plantação.