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Devido ao nosso atraso crônico, o Brasil é a piada mundial quando se fala em burocracia. Pra se ter uma ideia comparativa, enquanto nos Estados Unidos o tempo médio para abrir regularmente uma empresa é de três semanas, por aqui o prazo é indeterminado, muitas vezes levando anos. E quando se trata se abrir uma cervejaria, então, aí é que a coisa pega de verdade. Cervejeiros ainda são vistos como demônios terrestres por boa parte da sociedade tupiniquim, e a legislação pra estabelecer uma planta cervejeira não alivia.
A jornalista fabiana Arreguy conversa no programa de hoje com os cervejeiros caseiros Marcelo Bonato (SP) e João Marcelo Horta Mendes (MG). O assunto é a terceirização de cervejarias, na qual o autor das receitas “aluga” fábricas já estabelecidas para produzir suas crias.
O “jeitinho” do bem
Na Dica do BREJAS, eu embarco nesse assunto. Tão decantado em verso e prosa, o famigerado “jeitinho brasileiro” é a consagração da criatividade, só que usada unicamente para lesar terceiros e levar vantagem. A terceirização de cervejarias é o jeitinho brasileiro, só que sem prejudicar ninguém, e voltado para um objetivo lícito. São desses jeitinhos que andamos precisando por aqui…
A coluna Pão & Cerveja vai ao ar todas as sextas-feiras às 11:45 da manhã pela rádio CBN de Belo Horizonte (106,1 FM). Ouça ao vivo o programa ou curta os programas anteriores gravados e disponibilizados aqui no blog pelo BREJAS.
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Pouca gente sabe, mas o cantor e compositor Ed Motta sempre foi um fã de cervejas especiais, sobretudo da escola belga. Eu mesmo já bati altos papos cervejeiros com Motta no quase finado Orkut (ele se escondia sob pseudônimo).
Ainda que involuntariamente, ele foi uma das primeiras personalidades a falar sobre cervejas de estirpe ao grande público. Isso se deu em um programa de Jô Soares há alguns pares de anos, oportunidade que fisgou a jornalista Fabiana Arreguy, a qual entrevista o cantor no programa que foi hoje ao ar.
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Se você consegue encarar uma caipicerva (aquele drinque de cerveja com pinga), pode festejar: não tem o menor problema juntar uísque, cerveja, vinho e vodca. Não é a mistureba que influencia o tamanho do porre, e sim o teor alcoólico das bebidas (não importa se destiladas ou fermentadas) e o número de copos que você emborca. O excesso de álcool que não consegue ser metabolizado pelo fígado é o que causa a intoxicação alcoólica.
Entenda — e evite — a ressaca
Dor de cabeça, mal-estar generalizado, vontade de morrer… O pesadelo do dia seguinte à farra é consequência da queda do nível de glicose no sangue (hipoglicemia). “A glicose é o combustível do cérebro. Quando está em falta, o desempenho das funções cerebrais fica prejudicado”, explica Daniel Magnoni, cardiologista do Hospital do Coração (HCor). Como o fígado, que armazena e distribui a glicose, se sobrecarrega ao metabolizar o álcool, a distribuição do nutriente falha. Como o álcool é diurético, o mal-estar também é consequência da desidratação e da perda de eletrólitos (sais minerais) pela urina. Por isso, se você está disposto a encher a cara, o melhor a fazer é se prevenir ingerindo bastante líquido. “Um truque para não desidratar é intercalar vários copos d’água entre os drinques ao longo da noite”, ensina Magnoni.
Outra medida preventiva é suprir o corpo com uma boa dose de carboidratos (que vão elevar o nível de glicose e dar energia) logo depois de beber. Ao chegar em casa, faça um lanche, de preferência usando pães integrais, que possuem carboidratos complexos, absorvidos mais lentamente do que os simples. Um bom suco de frutas também ajuda: o líquido vai combater a hipoglicemia, fornecendo uma boa quantidade de frutose, o açúcar da fruta. E adeus, ressaca!
Mais do que a mistura, o que pesa é o teor alcoólico das bebidas e o número de copos que você bebe.
Fonte: Superinteressante
