Comecei estranhando, porque o líquido dourado é predominantemente translúcido, apresentando baixíssima turbidez, algo atípico para uma weiss. Apresentou média formação de creme branco, de média/curta persistência, que deixa camada perene sobre o líquido. O aroma é agradavelmente cítrico e me remeteu a maracujá (amarillo), com algum esforço achei uns ésteres sutis de banana, mas não consegui achar fenóis de cravo. O sabor segue o aroma, cítrico (maracujá de novo), frutado (banana), com fermento aparecendo ao final, assim como um fundinho de cravo bem de leve, acompanhando um amargor brando. Corpo leve com textura aguada. Carbonatação média para baixa, estranhei isso numa weizen, mas deve ser em decorrência do transporte (veio de BH para Campinas). Cerveja muito refrescante e fácil de beber, mas não me lembrou muito uma weiss, não.
Coloração entre dourado e alaranjado. Creme alto, denso e consistente. Notas herbais (lúpulo) e frutadas (maçã verde) no aroma e no sabor. Muito refrescante e saborosa.
Muito boa. Olorosa, bonita, gostosa. Tudo o que se espera em uma cerveja. Casamento perfeito entre as arestas do trigo com o herbáceo do lúpulo. Fiquei querendo provar outros blends da cervejaria.
Muito boa! A primeira bodebrown que experimentei, será a primeira de muitas!. Os tons frutados do lúpulo cairam muito bem com os já esperados em uma cerveja de trigo tradicional. Muito boa!
Mais uma cria da mãe da cena cervejeira curitibana: A Bodebrown! Essa é mais uma inovação nacional do chapeleiro pernambucano Samuel, uma weiss com fry-hop de Amarillo.
A apresentação começa pelo rótulo, achei de extremo bom gosto. Remete a divertimento e alegria, aspectos que devem estar presente na órbita da cerveja. A cor é dourada escura, e diferentemente das weiss, é brilhante e quase nada turvo. O creme branco se formou consistente, mas não durou muito tempo. Mais aromática que o normal, o éster frutado de banana se destaca. Devido ao dry-hop achei que sentiria mais presença do lúpulo, mas encontrei um bom equílibrio no seu cárater cítrico. Notas dos maltes também dão o seu toque e o típico cravo tempera todo conjunto. Na boca ela se mostra menos doce que uma típica weiss, e os sabores dos grãos se destacam mais, bem flanqueados pelo cravo. O amargor no final é mais forte e aquela acidez comum é mais acentuada e com boa presença cítrica. O amargor perdura juntamente com o cravo. Ela é extremamente refrescante, mais leve e por isso tem uma drinkability superior. Carbonatação bem alta, efervescente e levemente adstringente. Uma cerveja muito legal de se tomar, pois ela não perdeu sua base de ser uma weiss e mostra de forma legal o que uma adição extra, ou um dry-hop de lúpulo pode conferir a uma breja. Com o perdão do trocadilho, estamos diante de uma "cerveja-escola".