Uma verdadeira IPA. A começar pela coloração ambar avermelhado e espuma creme meramente persistente, se percebe grandes bolhas que sustentam a espuma por um pouco mais de tempo. Aroma herbal com um toque de frutas, o sabor inicia com um toque de sabores adocicados de frutas e mel, sequido por um tom amadeirado e toque de malte, o que se mantem até o amargor que vem seguidamente até o final do praimeiro gole. Exatamente como Indian Pale Ale precisa ser, a Dama de Piracicaba acertou na mosca quando compos esta cerveja, Parabéns.
Essa Dama IPA apresenta uma coloração castanho-escura (acobreada), ligeiramente avermelhada. Possui baixa translucidez, com limpidez e boa efervescência. Forma uma manta de creme claro bastante densa, disforme e com pequenas bolhas, que foi se assentando lentamente. Deixa pouco lacing nas laterais do copo.
O aroma é saboroso, denso e desprende com facilidade, liberando muito malte caramelo e muito lúpulo herbal (e até um pouquinho floral), em doses realmente cavalares. Sentem-se notas que vão desde casca de pão, toffee/caramelo, tostado e amadeirado, até mel/melaço, nozes, castanhas, frutas secas, laranja e maracujá, dentre outros tons cítricos. Não senti off-flavors relevantes. Buquê bastante atraente, com caráter marcante.
No paladar, ela apresenta uma grande doçura, pendendo sempre para maltado caramelo e para amadeirado. Mas o amargor acompanha sempre e equilibra o gole. Durante diversos momentos no gole, é possível sentir pontadas de citricidade (frutas cítricas, como maracujá, laranja e grapefruit) e adstringência. O retrogosto, como seria de se esperar, é seco, ligeiramente frutado e duradouro, remetendo a tostado/madeira e leve amargor cítrico. O corpo é um pouco sedoso, mas ainda assim leve. Carbonatação mediana, bem crocante e com álcool sutil, perceptível, porém bem inserido. Drinkability muito boa, sendo refrescante e saborosa, com um belo caráter.
Curiosa IPA, em que o malte se sobressai um pouco mais do que o habitual e, em certos momentos, até encobre o lúpulo e/ou amargor. Mostrou-se um rótulo menos extrema do que o esperado. Gostei muito dela. Achei até um pouco mais contida do que a Colorado Indica. Ainda assim, possui muita qualidade e credencia bem a cervejaria Dama Bier. Sem sombra de dúvidas, este é o melhor rótulo deles. Merece ser degustada. Mais uma boa opção em termos de IPA nacional.
Degustada a 6,0 graus de temperatura. Validade 06/2011.
Essa IPA nacional agrada aos fãs do estilo com suavidade.
Sua cor é cobre translúcida e seu creme tem pouca formação e duração.
Seu aroma e sabor são predominantemente lupulados com notas frutadas mas
o malte também aparece suave. Amargor suave constante e moderado no final.
Corpo leve e carbonatação baixa com álcool sutil. Um conjunto bem dentro
do estilo que mostra um bom equilíbrio e drinkability. Pretendo degustar
muito mais vezes com esse custo-benefício. Recomendo!
Direto de Piracicaba, vem uma IPA bem diferente das ultimas novidades do mercado, que geralmente vem com forte influência americana, extremamente carregadas em lúpulo. Esta daqui mostra-se com uma base maltada abundante, trazendo uma doçura potente, que as vezes até pode estranhar por ser uma IPA.
De coloração âmbar alaranjada e de alta translucidez, esta dama faz um creme discreto, alvo, que logo se perde no ar.
O aroma em primeiros momentos me pareceu extremamente maltado, trazendo sensações aconchegantes de caramelo e mel. Os lúpulos puxam bastante para a delicadeza, trazendo algo cítrico de laranja e toques florais. Um fundo de legumes refogados é perceptível, mas não chega a comprometer o conjunto. Quando elevada a temperatura, começam a surgir notas de própolis e algo bem sutil toque de guaraná.
Na boca começa doce pela presença do malte e continua em forte união com os toques frutados durante quase todo o gole. Quando achei que faltava amargor para uma IPA, eis que a parece as notas um pouco mais terrosas, conferindo um amargor bem britânico, por assim dizer, bem mais contido do que as IPA que estamos acostumados a pegar por aí ultimamente. Seu corpo é médio, com textura aveludada, média carbonatação e um amargor pouco persistente.
Acredito ser um bom rótulo para iniciar no estilo, já que tem pouca presença de amargor e uma cama de maltes bem intensa, não assustando o iniciante, que não está tão habituado ao amargor.
Como diz a embalagem, uma verdadeira dama inglesa, doce e tostado no aroma, doce no sabor, no começo, mas depois tem aquele amargos, típico do uma IPA.