Receita genial da DUM e gratificaçao por a WALS ter colaborado para q esta grande cerveja chegasse até nós...no seu aroma notas torradas café toffe e um certo cheirinho de pão. pouco creme nao prolongado porem de cor surpreendente marrom.liquido denso viscoso que textura lembra petroleo mesmo totalmente negro agruda nas paredes do calice como oleo queimado ou aquele piche de asfalto incrivel.sabor café notas queimadas torrado toffe chocolate amargo leve amadeirado etc...alcool muito bem inserido nao se percebe os 12% final amargo duradouro bela cerveja.
Eis que eu tenho a oportunidade de degustar mais uma breja dessa cervejaria que só me faz acreditar cada vez mais que o Brasil tem sim, potencial para produzir grandes cervejas para bater de frente com os europeus e americanos da nova escola.
A Wäls Petroleum é uma breja viscosa, "densa" e licorosa, absurdamente negra. Diria que ela chega a ser sedosa. Além disso, é possível notar partículas claras (fermento) depositadas ao fundo do copo. O creme na cor caramelo formado é abundante no início, espesso, mas de persistência mediana. O aroma abre com notas adocicadas de chocolate ao leite em contraste com um torrado intenso, típico de café. Após a temperatura subir, notei também um fundo amadeirado de carvalho e aroma de cachaça!O paladar, por sua vez, me pareceu um pouco desequilibrado. A torrefação me pareceu excessiva, pois o sabor do café sobressai, e muito, a levíssimo dulçor de chocolate que eu tanto esperava. Além disso, o álcool é evidente, embora isso não atrapalhe muito. Ponto positivo para o lúpulo, de fácil percepção, caracterizado por um toque herbal muito bom. Final amargo e seco.
Trata-se de uma bela cerveja, com custo x benefício razoável. No entanto, ainda acho que a Quadruppel é a "menina dos olhos" da Wäls.
Finalmente a descoberta do pré-sal começa a dar seus frutos! Encarnada em "ouro negro", a queridinha da vez é esta beleza produzida pela cervejaria Wäls de Minas Gerais em parceria com os cervejeiros de panela da DUM, de Curitiba.
O resultado dessa união cativa já à primeira vista. Acondicionada em uma bela garrafa rolhada, de aspecto austero e elegante, a Wäls Petroleum flerta com quem a observa e timidamente exibe o seu líquido escuro através do vidro esverdeado.
Servida na temperatura correta (entre 13 a 15°C), no copo temos um líquido negro que impede a passagem de qualquer pincel de luz. Opaca e carregada de sedimentos, forma um creme muitíssimo abundante de coloração marrom escuro, com bolhas grandes e baixa persistência.
No aroma, doses descabidas de torrefação tomam o primeiro plano. Em seguida, nuances de lúpulo, cacau e álcool se evidenciam e se complementam com toques que remetem a lenha e pão queimados.
Logo ao primeiro gole impressiona o corpo pesado, denso e viscoso que de cara impõe respeito e inspira cautela aos paladares mais incautos. Custa-se um pouco a se acostumar com sensações tão intensas que desafiam o lugar comum das cervejas. Passada esta primeira etapa, fica mais fácil apreciá-la e dialogar com os seus sabores.O malte extremamente torrado somado a doses generosas de lúpulo reforçam o amargor que sobrepuja o dulçor sem nenhuma piedade. Ao fundo, notas de chocolate amargo e café se insinuam com sutileza, enriquecendo e temperando o conjunto cuja harmonia não deixa transparecer o alto teor etílico (12%) que turbina as entranhas e sacode o fígado. A carbonatação é moderada. O final é levemente azedo e looooongooo e se extendendo até a terceira geração e produzindo um retrogosto absurdamente torrado e amargo muito persistente.
O mais próximo que você chegará de beber um óleo de motor está aqui. Uma cerveja radical, inspirada e cheia de personalidade. Indicada para aventureiros, fortes de coração e perseguidores de tórridas emoções.
Como já dizia Getúlio Vargas - definitivamente - "o petróleo é nosso".
Fantástica cerveja com sua negra espuma e persistente, aromas de cacau. Equilibrada, aveludada, cor negra e densa. Muito boa. Parabéns ao pessoal da Wäls e da DUM.
O líquido tem coloração negra intensa e a espuma marrom como nunca vi na vida, de formação e persistência invejáveis, com bolhas grandes e sujando praticamente toda a extensão do cálice. Ao despejá-la no recipiente a impressão é de que realmente se tratava de petróleo em sua forma pura, tamanha a densidade e licorosidade da cerveja. No aroma, as notas de (muito) malte tostado, pão torrado, chocolate e café são perceptíveis até para quem está gripado com nariz entupido, estas sensações saltam do copo e permanecem até o último gole. No sabor ela é um verdadeiro licor, deliciosamente elaborada preenchendo a boca e descendo prazerosamente. As impressões se repetem revelando um ligeiro e discreto salgado. O álcool não aparece em nenhum momento, o que me faz pensar que o conjunto é dos melhores que já avaliei. Ao final esta Russian Imperial Stout se mostrou quente, amarga e tostada, de persistência longa e sensação um tanto seca. Uma divindade feita pelos paranaenses da DUM e pelos mineiros da Wäls. Rara e inigualável.