Belo exemplo de uma cerveja que melhora conforme a temperatura aumenta. À primeira impressão, ela mostrou pouca personalidade, mas degustando-a com calma, mostrou aspectos incríveis. A cor é preta, o creme bege formou-se muito bem, mantendo fina camada perene até o final. O aroma, de início, não encanta, mas melhora logo na seqüência, apresentando notas de torrefação, café e chocolate, além de álcool discretamente perceptível, uma beleza! Na boca ela não é das mais encorpadas, mas revela uma consistência densa e muito peculiar, com carbonatação alta. Mais notas tostadas, café e chocolate amargo, principalmente em seu final, que ainda é seco e amargo. Sem dúvida, estamos falando de uma cerveja muito equilibrada e honesta.
Uma porter que pode servir como exemplo do estilo. Cerveja de um marrom escuro, quase negra, e creme bege pronunciado e duradouro. O aroma é achocolatado, mas percebe-se ao fundo um pouco do álcool, que felizmente pouco entra no sabor.
A primeira sensação na boca é de torrado, mas aos pouco e de forma agradável vem os sabores de baunilha, chocolate e um leve frutado, sabores que são duradouros na boca. Minha primeira russa e uma agradável surpresa.
Uma das cervejas russas mais famosas e um clássico do estilo Baltic Porter, vertente das Porter tradicional em países em volta do Mar Báltico, que ficam entre uma Porter tradicionalmente inglesa e uma Imperial Stout.
Mostra uma coloração marrom escuro no copo, sem translucidez. Seu creme é de cor bege, se forma muito bem e mantém uma duração razoável.
No aroma mostra tons de chocolate bem forte, quase um licor de cacau, com toques de café um pouco mais ao fundo. Há algo bem incômodo no nariz, que lembra vinho branco, provavelmente devido a presença de acetaldeído. Ainda são perceptíveis notas de baunilha, amêndoas e um frutado discreto de ameixas.
Tem um desempenho um pouco superior na boca, revelando notas frutadas discretas novamente, com a dominância dos maltes torrados que remetem a chocolate e café e fazem boa parceria com os toques de baunilha. O amargor é moderado, tanto por parte do tostado, quanto dos lúpulos, que mostram um caráter mais terroso. O álcool também aparece. Seu corpo é médio/leve e a carbonatação média para alta.
Trata-se de uma cerveja bem interessante, de um estilo ainda pouco explorado por aqui. A presença do acetaldeído acabou prejudicando um pouco o desempenho da cerveja, mas mesmo assim, não deixa de ser recomendável para quem quer conhecer o estilo.
Uma porter na acepção do estilo. Encorpada e densa mas equilibrada e saborosa.
Apresentação que começa com uma bela garrafa e um rótulo refinado.
Ao verter na taça apresenta um líquido negro, fechado, com a formação de um creme bege de boa densidade e persistência. Creme esse que forma bons laços.
O aroma é de malte tostado com notas de chocolate e um quê de caramelo. No fundo percebe-se um lúpulo terroso equilibrando.
O sabor é forte, denso, agressivo. Muito malte tostado com um final bem amargo. Notas de maltes tostados, café e chocolate.
O aftertaste é levemente adocicado com notas amargas. Alcool espetacularmente inserido, quase imperceptível; carbonatação média e um corpo licoroso.
Excelente Porter!
Minha primeira cerveja russa. Ótima. Marrom escura quase preta com tons avermelhados contra a luz, creme de média altura, fugaz e de coloração bege, cremoso e aveludado. Aroma maltado de média intensidade remetendo a biscoito, cereais, café, tostado, amadeirado e também defumado, o lúpulo é levemente cítrico. Sabor amargo intenso, muito bom, levemente doce e ácida. A textura é licorosa de leve carbonatação e final amargo. Parece muito com nossa brasileiríssima Demoseille, mas nossa brasileira é superior em vários aspectos.