Marrom avermelhada, turva, creme de boa formação e duração, aroma suave de fermento, corpo médio, sabor levemente adocicado e frutado, fermento, algo de fenólico ou medicinal, baixo amargor. Boa cerveja, agradável e fácil de beber, com o álcool pouco notado. Não tão complexa quanto se poderia imaginar ou esperar de uma dubbel trapista.
Chimay! A cerveja trapista mais conhecida mundialmente! Esse foi o primeiro rótulo deles, que começou a ser feito em 1862. Feita com a água do poço do monastério. Um bom acondicionamente é essencial para o envelhecimento dessa cerveja, que só tem a melhorar com o tempo.
O rótulo é maravilhoso e induz a pensarmos que encontraremos um líquido vermelho, mas na realidade ela se apresenta em uma bonita cor castanha, não muito brilhante, e contra luz sim mostra nuances avermelhadas. O creme fofo é branco e se forma muito lindamente. O aroma, assim como o paladar é bem direto, com notas maltadas (doces), frutadas e condimentadas. O final é seco e com contido amargor. Retro gosto frutado. Carbonatação altíssima, efeverscente, corpo médio, alta drinkability, saborosa. É uma cerveja que diz logo ao que veio. Por ser uma trapista, as vezes exigimos demais, mas senti falta de um pouco mais de complexidade. Não sei se ela vale tanto o preço que se cobra. No entanto, é sempre um honra poder beber um pouco de história!
Aroma apresentou um forte dulçor que me lembrou cereja e também malte torrado.
Já no sabor não teve nada de cereja. Apresentou gosto de torrado, frutas vermelhas.
Bem fácil de beber.
Na taça verteu um belo líquido marrom-avermelhado, com um creme de boa formação e persistência. No olfato, notas típicas do malte torrado, melado, frutas vermelhas e uvas-passas, seguidas de um agradável toque terroso. No paladar, caramelo queimado, frutas escuras e vermelhas, aliados ao característico sabor terroso dessa cerveja. Seu fim é adocicado e seco! Possui um corpo e carbonatação médios. O álcool se mostrou suave e bem harmonizado. Enfim, boa cerveja, simples e com ótimo drinkability!
Em tempo: Acho que a a expressão "red cap" é um tanto inapropriada! A cerveja deveria ser chamada pelo nome que lhe foi dado pela própra cervejaria. Logo, seu nome deveria ser Chimay Rouge ou Première!
Traduzir para o inglês outras linguas é um atendado contra a cultura e a tradição do local onde foi fabricada a bela cerveja dubbel da Chimay.
Convenhamos, se for para utilizar uma outra lingua, que seja o vernáculo. Logo, ela deveria se chamar Chimay Vermelha!