St. Bernardus Witbier
Pedro Minatel
Updated
06 de Agosto de 2023
Avaliações dos usuários
63 avaliações
Avaliação Geral
3.7
Aroma
7/10(63)
Aparência
4/5(63)
Sabor
15/20(63)
Sensação
4/5(63)
Conjunto
7/10(63)
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Avaliação Geral
3.3
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
13/20
Sensação
3/5
Conjunto
7/10
Líquido esbranquiçado e opaco. Creme branco de boas formação e consistência, porém breve. Aroma e sabor tiveram uma predominância de cereais, juntamente com a presença suave de coentro e laranja. Final seco a ponto de pegar na garganta, retrogosto curto.
Os cereais não maltados predominaram alguns momentos da degustação, isso me desagradou um pouco. Também a achei um pouco mais pesada e seca do que outras Witbier belgas, mas não deixa de ser uma fiel representante do estilo, com frescor muito agradável.
Os cereais não maltados predominaram alguns momentos da degustação, isso me desagradou um pouco. Também a achei um pouco mais pesada e seca do que outras Witbier belgas, mas não deixa de ser uma fiel representante do estilo, com frescor muito agradável.
Avaliação Geral
3.9
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
.
(Atualizado: 15 de Março de 2015)
Avaliação Geral
3.7
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
14/20
Sensação
3/5
Conjunto
8/10
A roma temos pêssego, leve banana, coentro, casca de laranja, pão, cravo e manjericão. Na boca é seca e as especiarias ganham força, evidenciado inclusive algumas notas "salgadas" e nuances de pimenta do reino branca.
(Atualizado: 06 de Junho de 2014)
Avaliação Geral
4.0
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Tradicional cervejaria belga, é por muito pouco que a "St. Bernardus" não pode ser considerada uma "trapista" com raízes monásticas francesas. Devido à forte política anticlerical que assolava a França ao final do século XIX, os monges trapistas da Abadia de Mont des Cats, localizada em Godewaersvelde, foram obrigados a atravessar a fronteira e se refugiarem na vila de Watou, região de Flandres Ocidental belga, fundando assim o "Refuge Notre Dame de St.Bernard". Para se manterem ali dedicaram-se a produção de queijos de abadia - atividade que perdurou até 1934. Graças a retomada das relações com a França, foi neste ano que os monges decidiram retornar ao país de origem deixando para traz o anexo belga e a fábrica de queijos que acabou assumida por um senhor chamado Evarist Deconinck (quem a expandiria nos anos subsequentes).
Após o fim da Segunda Guerra em 1945, a "vizinha" Abadia de St. Sixtus (hoje famosa por suas cervejas trapistas Westvleteren) decidiu que não queria mais produzir diretamente as próprias cervejas e por isso estava procurando alguém que se dispusesse a fabricá-las sob licença. Interessado, o senhor Deconinck converteu um dos prédios da fábrica de queijo numa cervejaria e assinou um contrato que o autorizou a produzir e comercializar as cervejas trapistas para a Abadia de St. Sixtus durante 46 anos. Com o fim da licença em 1992, um novo critério exigia que para ser considerada autêntica trapista a cerveja teria de ser produzida nas dependências de um monastério trapista, o que fez com que os monges da abadia de St. Sixtus tomassem de volta para si a produção e comercialização das cervejas Westvleteren. Com isso a cervejaria que durante décadas produziu para os monges foi obrigada a mudar o nome da cerveja, batizando-a de "St. Bernardus". Por isso tudo, a "St. Bernardus" mantém hoje o mesmo padrão de qualidade de uma legítima cervejaria trapista.
A receita da "St. Bernardus Witbier" foi elaborada colaborativamente com ninguém menos do que o lendário mestre cervejeiro, Pierre Celis.
Celis foi responsável pelo resgate do estilo 'Witbier' - a cerveja branca de trigo belga - que estava praticamente extinto no mundo. Em 1966 ele pôs no mercado a famosa "Hoegaarden", atual referência no estilo batizada então com o mesmo nome de sua cidade natal.
Translúcida de coloração amarelo ouro e considerável turbidez, forma longevo colarinho branco de dois dedos feito de bolhas finas.
O olfato evidencia uma cerveja de aroma relativamente contido, porém complexo. Toques de frutas secas como damasco e passas brancas vêm entremeados por nuances de figo e maçã, passando ainda por pitadas de casca de laranja, levedura, cravo e coentro.
Na boca exibe corpo leve e acetinado, tocando as mucosas como uma nuvem. O paladar entrega sutil dulçor maltado que se contrapõe a curiosa porém amigável acidez. Notas de maçã, pera, uvas verdes e damasco pululam aqui e ali. O final equilibrado reúne ecos de torta de limão e especiarias como coentro e anis, além de agregar ligeiro salgado (tipo sal de frutas) paralelo a discreto azedinho. Refrescante, o 'aftertaste' proporciona agradável sensação de limpeza, estimulando a 'drinkability'.
Uma 'witbier' diferente, de extrema personalidade. Provavelmente uma das melhores que existem por aí. Vale conhecer.
Após o fim da Segunda Guerra em 1945, a "vizinha" Abadia de St. Sixtus (hoje famosa por suas cervejas trapistas Westvleteren) decidiu que não queria mais produzir diretamente as próprias cervejas e por isso estava procurando alguém que se dispusesse a fabricá-las sob licença. Interessado, o senhor Deconinck converteu um dos prédios da fábrica de queijo numa cervejaria e assinou um contrato que o autorizou a produzir e comercializar as cervejas trapistas para a Abadia de St. Sixtus durante 46 anos. Com o fim da licença em 1992, um novo critério exigia que para ser considerada autêntica trapista a cerveja teria de ser produzida nas dependências de um monastério trapista, o que fez com que os monges da abadia de St. Sixtus tomassem de volta para si a produção e comercialização das cervejas Westvleteren. Com isso a cervejaria que durante décadas produziu para os monges foi obrigada a mudar o nome da cerveja, batizando-a de "St. Bernardus". Por isso tudo, a "St. Bernardus" mantém hoje o mesmo padrão de qualidade de uma legítima cervejaria trapista.
A receita da "St. Bernardus Witbier" foi elaborada colaborativamente com ninguém menos do que o lendário mestre cervejeiro, Pierre Celis.
Celis foi responsável pelo resgate do estilo 'Witbier' - a cerveja branca de trigo belga - que estava praticamente extinto no mundo. Em 1966 ele pôs no mercado a famosa "Hoegaarden", atual referência no estilo batizada então com o mesmo nome de sua cidade natal.
Translúcida de coloração amarelo ouro e considerável turbidez, forma longevo colarinho branco de dois dedos feito de bolhas finas.
O olfato evidencia uma cerveja de aroma relativamente contido, porém complexo. Toques de frutas secas como damasco e passas brancas vêm entremeados por nuances de figo e maçã, passando ainda por pitadas de casca de laranja, levedura, cravo e coentro.
Na boca exibe corpo leve e acetinado, tocando as mucosas como uma nuvem. O paladar entrega sutil dulçor maltado que se contrapõe a curiosa porém amigável acidez. Notas de maçã, pera, uvas verdes e damasco pululam aqui e ali. O final equilibrado reúne ecos de torta de limão e especiarias como coentro e anis, além de agregar ligeiro salgado (tipo sal de frutas) paralelo a discreto azedinho. Refrescante, o 'aftertaste' proporciona agradável sensação de limpeza, estimulando a 'drinkability'.
Uma 'witbier' diferente, de extrema personalidade. Provavelmente uma das melhores que existem por aí. Vale conhecer.
Detalhes
Degustada em
06/Junho/2014
Envasamento
Volume em ml
330 ml
Onde comprou
Tauste, Marília - SP
Preço
R$ 12,50
Avaliação Geral
3.9
Aroma
7/10
Aparência
4/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Muito boa.